Gostaria de contar tudo para vocês sobre o dia mais inesquecível da minha vida [ver a seleção in loco em uma Copa], mas isso tomaria umas 20 páginas. Uma breve descrição: a ida pela manhã caminhando para o Ellis Park Stadium (muito medo em 30 minutos de caminhada), o contato com o Mandela Square (uma Johannesburgo totalmente diferente), a ida para o jogo de carona numa van com pessoas da Zâmbia (que vieram torcer pelo Brasil), a chegada ao estádio (com direito a queda de luz), a entrada do time, o frio e os ventos siberianos, as vuvuzelas, o hino nacional e tantas coisas mais. Ah! Quase me esqueci do jogo, o gol do Maicon que quase perdi por causa de um americano com chapéu de palhaço que se levantou antes da hora. Além do Kaká irreconhecível e Luís Fabiano, uma nulidade. Também tivemos boas notícias: Felipe Mello não foi expulso, Robinho reencontrou seu jogo e Dunga colocou o Nilmar no lugar do Kaká. Então só nos resta esperar que o Kaká readquira seu grande futebol, Luís Fabiano reencontre seu faro de gol e o "Zangado", digo Dunga, inicie uma partida com Ramires e Daniel Alves de titular.
Até mais e continuamos na torcida!
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Gustavo Botelho, 32 anos, é médico. Nasceu no Rio de Janeiro, mas vive em Curitiba desde 1997. Esta é a primeira Copa do Mundo que acompanha ao vivo. Vai relatar o dia de um torcedor na África através de um blog no portal da Gazeta do Povo e de inserções periódicas na edição impressa.
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