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Falta o título, é claro. Mas seis vitórias até agora, a Holanda de Sneijder e Robben que disputará a final da Copa do Mundo contra a Espanha, neste domingo, já superou em números o Carrossel Holandês de Rinus Mitchel e Johan Cruyff.

Na Copa de 1974, o futebol-total que encantou o mundo e forjou o apelido de Laranja Mecânica chegou à final contra a Alemanha após vencer cinco partidas e empatar uma. No Mundial seguinte, na Argentina, chegou novamente à final, desta vez com uma campanha inferior: três vitórias, dois empates e uma derrota.

Na África do Sul, o aproveitamento é de 100%: vitórias sobre a Dinamarca (2 a 0), Japão (1 a 0), Camarões (2 a 1), Eslováquia (2 a 1), Brasil (2 a 1) e Uruguai (3 a 2). A versão laranja de 2010 balançou as redes 12 vezes, sendo cinco por Sneijder, e levou cinco gols.

A Holanda começou a assombrar o mundo quando bateu o Uruguai por 2 a 0 na estreia do Mundial de 74. Na partida seguinte empatou sem gols contra a Suécia e no terceiro jogo da fase de grupos bateu a Bulgária por 4 a 1. O show começou de verdade na segunda fase: goleou a Argentina por 4 a 0 e venceu Brasil e Alemanha Oriental por 2 a 0. Naquela edição não havia semifinal e os holandeses avançaram para a final, quando foram batidos por 2 a 1 pelos alemães ocidentais.

Quatro anos depois, sem Cruyff, que havia se desentendido com a equipe, a Holanda estreou vencendo o Irã por 3 a 0. Empatou sem gols com o Peru e perdeu para a Escócia por 3 a 2. Mesmo assim, conseguiu se classificar para a fase seguinte, quando goleou a Áustria por 5 a 1, empatou em 2 a 2 com a Alemanha e venceu a Itália por 2 a 1. Nova disputa de final e outra vez, derrotada pelo anfitrião: Argentina 3 a 1.

Domingo o que os holandeses querem é finalmente superar as gerações passadas não em números, mas em títulos.

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