Intervalo

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Comemoração dupla

Ingleses e americanos se abraçaram, berraram e sopraram vuvuzelas na orla de Durban para celebrar a classificação das duas equipes às oitavas de final da Copa. Os bares da cidade estavam lotados no momento da rodada dupla.

Temperatura

A cidade litorânea é a que possui o clima mais quente entre as sedes da competição. Ontem à tarde, no mesmo horário em que brasileiros e portugueses se enfrentam amanhã, os termômetros marcavam 21 graus. Em Johannesburgo, onde a seleção treinava, fazia 10 graus.

Novo, mas com problemas

Durban ganhou um novo aeroporto. Foi a ajuda do governo federal para melhorar a logística dentro da cidade, uma das sedes mais importantes. O terminal, porém, sofre com pequenos defeitos. Uma cancela emperrada atrapalhou ontem a saída de carros e ônibus do local. Como nenhum funcionário conseguiu solucionar o problema, a saída foi improvisar: um caminho alternativo foi criado com a retirada de um obstáculo da pista.

Pontualidade africana

À exceção dos jogos, por determinação da Fifa, o restante da organização do Mundial tem sido marcada por constantes atrasos. Ônibus, horário do início dos credenciamentos para os jogos, treinos... Nada funciona na hora previamente combinada.

Bandeira solitária

O Moses Mabhida, palco de Brasil e Portugal amanhã, estava vazio na tarde de ontem. Apenas alguns técnicos de emissoras de televisão ajustavam os equipamentos para a trans­­missão do "clássico da língua portuguesa". Porém, na arquibancada, uma solitária bandeira da Nigéria enfeitava o local. Resquício de algum torcedor mais esquecido – nigerianos e sul-coreanos empataram por 2 a 2 na terça-feira, resultado que classificou os orientais para as oitavas de final.

Exaltação

Um cartaz da prefeitura de Durban, com motivação clara para atrari os turistas friorentos da Copa do Mundo, dá boas vindas para quem chega ao aeroporto da cidade: "Não existe lugar mais quente para você estar em 2010".

10 minutos

Quando o diretor de comunicação Rodrigo Paiva avisou que o treino da seleção seria fechado, e que se po­­deria fica r ao lado do gra­­mado por apenas mais dez minutos, ele também brincou: "Quem pagou o porteiro do prédio, hoje é bom usar".

Polícia

O prédio em questão é quase frontal ao gramado de treinamentos da CBF, e foi para lá que todos os fotógrafos correram. Ao chegar à portaria, no entanto, encontram o simpático funcionário da vez passada apavorado. Não deixou ninguém entrar e explicou o motivo: "Depois daquele dia, veio até polícia aqui!"