Falta de estrutura
O Estádio de Durban é um dos mais bonitos da África do Sul. A cidade tem o mesmo status, com belas praias no Oceano Índico. Mas para por aí. A cidade mostrou ontem não ter estrutura para receber uma partida do porte de Brasil e Portugal. Com a praça esportiva localizada a cerca de 1 quilômetro do mar, só uma rua dava acesso ao pomposo Moses Mabhida. Ou seja, quem saiu de carro, faltando menos de duas horas para o início da partida, chegou atrasado.
Do mesmo saco
Outro problema é que, sem estrutura viária, não foi possível fazer rotas especiais para carros e ônibus do evento. Os ônibus da Fifa que levavam ao estádio se misturavam aos carros normais. Quem estava dentro, tinha de descer pela rua e caminhar mais dois quilômetros para chegar ao local de jogo.
Time com 10
Quem também perdeu a hora foi o atacante Luís Fabiano. No aquecimento, concentrado em correr para frente e para trás, quando o centroavante viu a pose para a foto do time já formada, correu em direção aos companheiros. Mas exatamente na hora que ele chegou a formação foi desfeita. Fabuloso foi rápido, levantou junto e saiu correndo como se nada tivesse acontecido.
Torcida
Ao contrário do esperado, o Moses Mabhida ficou bem dividido entre os torcedores brasileiros e portugueses. Contudo, a torcida verde e amarela fez mais barulho. Os gritos para Luís Fabiano, por exemplo, na escalação mostrada no telão, foram bem maiores do que para o craque português, Cristiano Ronaldo.
Ficou caro
Dois dias antes da partida com nossos descobridores, era possível comprar o bilhete mais barato para o jogo, de cambistas, por US$ 500 (cerca de R$ 900). Na véspera do confronto, o preço subiu para US$ 750. E ontem, no desespero, já na frente do estádio, o valor chegou aos US$ 1 mil. Mesmo assim era possível ver gente com esse dinheiro disponível tentando desesperadamente um ticket sem sucesso.
Homenagem
A principal emissora de tevê de Durban fez um programa especial ontem, dedicado às tradições de Brasil e Portugal. Houve apresentações de capoeira pelo lado brasileiro e fado pelo português. Tudo ao vivo no estúdio. Todo o estafe do programa usava uma camiseta com os dizeres "unidos pela história, separados pela vitória".
Arrependimento?
Em inglês, um repórter queria perguntar a Dunga se ele se arrependia de não ter convocado Neymar e Ronaldinho Gaúcho. O problema foi que ele se enganou e falou o nome de Robinho por último. Como o sistema de tradução estava com problemas, Rodrigo Paiva retransmitia a pergunta ao técnico. Mesmo com o repórter arrumando a questão, o diretor de comunicação simplesmente omitiu Neymar e só tocou no nome de Robinho. "Se ele se enganou, problema dele", disse Paiva.
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