Em nome do hexa
A torcida brasileira se mostrou bem mais empolgada do que a holandesa no caminho de Johannesburgo a Port Elizabeth além de estar em maioria. Um grupo de torcedores, todos admiradores do estilo Dunga de comandar a seleção, mostrava com os dedos o sinal de 2 a 0. "E a final será contra a Argentina", berravam.
Estradas inacabadas...
Os diálogos entre brasileiros se davam nas várias paradas durante o trajeto de mais de mil quilômetros. Um trecho considerável da pista está sendo duplicado. A cada interrupção (apenas um lado da estrada estava liberado para tráfego nos canteiros de obra), no mínimo dez minutos de espera. E de muito bate-papo e "cornetagem".
... e selvagens
Quem foi enganado pelo GPS acabou sendo direcionado a uma estrada secundária, na região de Bloemfontein, repleta de animais típicos da África do Sul no caminho, como macacos e antílopes.
Não me deixe só
Um carro de torcedores da Holanda, vendo a supremacia verde e amarela, resolveu se arriscar em uma das várias paradas. Pendurou uma bandeira do país na porta de trás do veículo. Não houve provocação por parte dos brasileiros. Nem surtiu o efeito esperado. Logo a bandeira foi recolhida. E o carro seguiu viagem em silêncio.
Sem tradução
A entrevista coletiva do técnico holandês, Bert van Marwijk, tinha tradução para o português. Contudo, em algumas perguntas mais picantes, normalmente feitas por jornalistas brasileiros, o tradutor simplesmente ignorava a resposta do treinador laranja. A que deixou maior curiosidade no ar foi se o técnico trocaria o trio formado por Robben, Van Persie e Kuiyt por Kaká, Luís Fabiano e Robinho. Ele respondeu em holandês, mas, pela jeito, estava mesmo desconversando.
No último exame
Enquanto Elano continuava sentindo dores no local da lesão sofrida contra a Costa do Marfim, o tornozelo direito, mesmo sem nada aparecer nos exames, o departamento médico da CBF chegou a temer que o jogador houvesse sofrido uma fratura dentro do osso, o que é bastante raro. Contudo, o último exame, ontem, apontou apenas um edema ósseo. O jogador, no entanto, continua correndo sério risco de não atuar mais na Copa do Mundo da África do Sul.
Segredo dos dois lados
Não é apenas o Brasil que fechou seu treino. A Holanda, que era conhecida como uma das seleções mais "liberais" do torneio, ontem usou o mesmo expediente. Deixou seus jogadores brincando com a bola por 25 minutos e, quando o trabalho sério ia começar, mandou todo mundo embora.
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