| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial

As bolas da Copa

CARREGANDO :)

A Adidas, patrocinadora da Fifa e das Copas do Mundo, colocou à venda uma coleção de bolas oficiais dos Mundiais, de 1970 no México até 2010 na África do Sul. O conjunto com 11 bolas sai por 7 mil rands, o equivalente a R$ 1.750. Apenas a Jabulani, a bola do atual torneio, custa 1 mil rands – R$ 250.

Na cola da seleção

Publicidade

A Gazeta do Povo fechou ontem a cobertura do time de Dunga. Foram mais de 40 dias colados na seleção brasileira, desde o período de treinamentos em Curitiba até o retorno ao Brasil. Uma equipe de reportagem, composta pelo jornalista Robson De Lazzari e pelo repórter fotográfico Albari Rosa foi e voltou da África do Sul no mesmo voo da equipe nacional. Agora, parte do time de reportagem do jornal segue até o fim do torneio da Fifa.

***

Gazeta na Copa

O jornal, único do estado a fazer a cobertura in loco, segue na África do Sul. Carlos Eduardo Vicelli e Marcio Reinecken irão retratar em textos os últimos dias de Copa, mandando um material completo da mais nova seleção campeã do mundo. As fotos ficam a cargo de Valterci Santos. Já a opinião será transmitida pelo colunista Edson Militão.

Torcida reforçada 1

Publicidade

Os uruguaios estão esperando o apoio dos torcedores do Brasil, amanhã, no Green Point, às 15h30, no duelo com a Holanda. De acordo com o site Ovación, um dos mais acessados de esportes do país vizinho, muitos brasileiros teriam resol­vi­do ficar na Cidade do Cabo para torcer pela Celeste. "Como o Brasil foi eliminado, e como seus torcedores tinham as entradas, decidiram não retornar ao seu país e ver o jogo entre Uruguai e Holanda".

Torcida reforçada 2

O periódico não está de todo errado. A maioria dos brasileiros irá mesmo torcer para o Uruguai. Contudo, só ficaram na Cidade do Cabo por falta de opção, já que antecipar as passagens de volta ao Brasil é quase impossível.

Volta adiada

Quem tentou se arrependeu. A South African, principal companhia aérea sul-africana, está com a agenda de voos para São Paulo cheia até sexta-feira.

Publicidade

Preço alto

Sem contar que, em muitos casos, exige multas salgadas para alterar a programação. "Quiseram me cobrar R$ 1.500 para mexer na data da minha passagem. Impossível. Não quis pagar. Melhor ficar aqui até a final da Copa", disse Fernando Seixas de Souza, de Cascavel, que queria ir embora imediatamente, após o fracasso da seleção brasileira.

Sem moral

André Rosa e o seu cachorro Fenomenocão, personagens já retratados nesta coluna, per­­deram espaço após a elimina­­ção do Brasil no Mundial. O show em que o animal se exi­­be fazendo malabarismos com a bola não atraiu a aten­­ção dos turistas ontem na Table Mountain, principal ponto turístico da Cidade do Cabo. Sem moral, nem o cão respeitava as ordens do dono e adestrador.

Negócio bilionário

Publicidade

A África do Sul torrou bilhões para sediar a Copa. Apenas no último ano fiscal, de 1º de abril de 2010 a 31 de março de 2011, o governo federal reser­­vou 7,11 bilhões de rands (R$ 1,7 bilhão) para o Mundial. Ou seja, 21,49% do gasto total, estimando em 33,65 bilhões de rands (R$ 8,4 bilhões). E muitas promessas, como o trem rápido ligando Johan­­nesburgo a Pretória, nem saíram do papel.

Brasil 2014

O orçamento brasileiro para abrigar a Copa de 2014 é in­­com­­pleto. Atualmente, a pre­­visão de gastos para o próxi­­mo Mundial é de R$ 17 bi­­lhões para transporte e infra­­estrutura – R$ 5 bilhões são referentes aos aeroportos. Apesar de o valor ser o dobro do que foi investido na África do Sul (R$ 8,4 bilhões), ainda não estão contabilizadas as despesas com segurança.

Vai ou não vai?

Os organizadores da Copa do Mundo da África do Sul dis­­seram ontem que não têm notícias sobre se Nelson Man­­dela vai acompanhar a final da competição, marcada para o dia 11 de julho, no Soccer City. Na abertura ele não apareceu por causa da morte de sua neta, em acidente de carro um dia antes.

Publicidade

Desastre

O meia Juninho Pernambucano criticou o técnico Dunga em entrevista a um jornal francês. Segundo ele, o técnico da seleção na Copa do Mundo se compara a Raymond Domenech, o po­­lêmico e mal-educado co­­mandante da seleção fran­­cesa. "Dunga adora o con­­flito, alimenta-se dele", comentou. Juninho disse ainda que a comunicação de Dunga foi desastrosa, adotando a postura de "um contra todos" como Domenech.