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A Fhilippi é a maior township (favela) da Cidade do Cabo. E tem uma característica que a reportagem da Gazeta do Povo ainda não havia visto em mais de 40 dias de África do Sul. Pelas ruas, é possível se encontrar pequenos casebres feitos de madeira e lata para vender. Eles ficam expostos na rua principal da favela já que, do outro lado, o que dá acesso às rodovias, o local é cercado para evitar roubos. Os compradores logo arrumam um lugar na região para instalar o novo abrigo. Tudo clandestinamente, é claro | Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial
A Fhilippi é a maior township (favela) da Cidade do Cabo. E tem uma característica que a reportagem da Gazeta do Povo ainda não havia visto em mais de 40 dias de África do Sul. Pelas ruas, é possível se encontrar pequenos casebres feitos de madeira e lata para vender. Eles ficam expostos na rua principal da favela já que, do outro lado, o que dá acesso às rodovias, o local é cercado para evitar roubos. Os compradores logo arrumam um lugar na região para instalar o novo abrigo. Tudo clandestinamente, é claro| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo – enviado especial

Atenção redobrada

Depois das falhas de segurança que marcaram a partida entre Brasil x Holanda, a Fifa resolveu intervir para garantir o sucesso das semifinais. A impressão que se tem é que à medida que a Copa do Mundo vai chegando ao fim, a segurança vai ficando mais rigorosa – provavelmente estará perfeita quando não se precisar mais dela. Ontem, no treino uruguaio, a revista contou até com a verificação da parte de baixo de todos os carros que entravam no Fhilippi Stadium.

Apoio de última hora

No começo da Copa do Mundo, a imprensa uruguaia era bastante pequena. Não passava de 20 jornalistas entre televisão, jornal e internet. Com o sucesso da seleção, aumentou consideravelmente. Vários veículos resolveram, de última hora, apostar no time de Oscar Tabárez. O único problema é que, sem credencial, tem pouco para se fazer a não ser ver o jogo com um ingresso comprado de cambista.

Olha nós aqui!

Na mesma linha, a procura pelo time celeste foi tão grande no domingo, ainda em Johannesburgo, que o sistema de entrevistas sem restrições dos uruguaios teve de ser substituído por uma improvisada zona mista no saguão do hotel. Vários jogadores tinham a frase na ponta da língua: "Enfim, lembraram que estamos aqui".

Beverly Hills carioca

O estádio fica localizado em uma favela de mesmo nome, Fhilippi, de fazer a Rocinha, no Rio, parecer Beverly Hills. Por isso, existia ali um número exagerado de viaturas policiais. Com pouca coisa para fazer, boa parte deles acompanhou o treinamento dos jogadores do Uruguai. Enquanto isso, outro contingente cuidava para que as crianças, que se dependuravam por todos os cantos, não pulassem o muro. Molecada que encorpou a pequena torcida azul no local.

Mania de Pelé 1

Pelé anda em vários lugares da África do Sul. Não, o Rei do futebol ainda não chegou ao país – desembarca nesta semana para participar do lançamento do selo da Copa 2014, disputada no Brasil.

Na Cidade do Cabo várias lojas colocaram bolas autografadas por Pelé para enfeitar as vitrines. Pelé, obviamente, não deve saber que estão usando a sua marca.

Mania de Pelé 2

Em Johannesburgo uma loja popular vende uma camisa, réplica da Copa de 70, autografada por "Pelé". O problema, porém, é que a assinatura é tão malfeita que logo se percebe a falsificação. O kit com bola, chuteira e camisa sai por 4 mil rands (R$ 1 mil).

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