Ecos da Tanzânia
A entrevista coletiva do técnico Dunga após o jogo frente à Tanzânia, na segunda-feira, foi dividida em duas partes. Na primeira, atendeu aos jornalistas brasileiros, na segunda, aos tanzanianos. Como a pergunta mais recorrente dos locais era sobre Ronaldinho Gaúcho, e a assessoria de imprensa não queria chatear o técnico, tudo o que se referia ao meia era traduzido para uma questão mais light em português. A tradução também não era fiel às respostas do treinador.
Gafes africanas
No Zimbábue, o hino do Brasil estava totalmente fora de ritmo. Na Tanzânia, uma batucada ensurdecedora encobriu a melodia nacional e, inclusive no hino local, o disco riscou e a música parou. Sinal de problemas nas cerimônias oficiais na África do Sul?
Casa Brasil
Com a proximidade da abertura da Copa, a Casa Brasil, espécie de central brasileira em Johannesburgo, corre para poder funcionar a todo vapor até o fim dessa semana. A principal atração do local será só na última semana do Mundial. Em 8 de julho, até o presidente Lula estará no local para o lançamento da marca oficial da Copa de 2014.
Depois do pior
Desde ontem, qualquer amistoso que ocorra no país da Copa só tem ingressos distribuídos até três horas antes da partida. A ideia é evitar o tumulto que ocorreu no encontro entre Coreia do Norte e Nigéria, no domingo, quando uma imensa aglomeração causou distúrbios na entrada do estádio de Midrand.
Tratamento de choque
A seleção portuguesa quer evitar ao máximo à presença de jornalistas brasileiros na sua preparação. Ontem, os profissionais de mídia do Brasil não puderam ser credenciados para o amistoso com Moçambique e tiveram de dar um jeitinho de ficar na arquibancada além de sofrerem para chegar à zona mista na saída do gramado. Na segunda, nenhum repórter da terra dos pentacampeões pôde fazer pergunta na entrevista coletiva lusitana.
Bem diferente
Já na seleção brasileira, em todas as coletivas há estrangeiros (inclusive portugueses) formulando questões para Dunga e seus jogadores. De acordo com o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, o Brasil não comete "discriminação contra nenhum país".
Não é bem assim
Na verdade, a CBF sabe que o time da camisa amarela é o mais requisitado pela mídia de todo mundo e pegaria muito mal algum tipo de veto. Os dez patrocinadores da entidade também exigem mostrar suas marcas para o planeta inteiro.
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