O empate em 1 a 1 com a Bulgária, na última segunda-feira, marcou a nona partida de invencibilidade da seleção da África do Sul, que ainda não foi derrotada desde o retorno de Carlos Alberto Parreira. O técnico comemorou o resultado.
"Sempre digo que o melhor resultado é a vitória, mas, às vezes, um empate é bom. Estou mais que satisfeito com o empate. Demonstra que estamos em um bom caminho, a duas semanas e três amistosos de jogar contra o México", disse Parreira, referindo-se ao primeiro jogo do Mundial dia 11 de junho.
A Bulgária, que não disputará a Copa, foi o rival mais forte da África do Sul desde a chegada de Parreira, que assumiu uma equipe que foi derrotada em oito de suas últimas nove partidas sob o comando de Joel Santana. No entanto, o empate não foi muito bem recebido por alguns setores da imprensa esportiva local, que acreditam que os búlgaros não estão no nível das seleções que os 'Bafana Bafana' vão enfrentar no grupo A da Copa (México, Uruguai e França). Porém, Parreira discorda.
"Este é o tipo de equipe que vamos enfrentar no Mundial", disse o treinador, que viu na Bulgária uma equipe forte, experiente e entrosada, que impôs dificuldades aos sul-africanos, mas não conseguiu derrotá-los.
A África do Sul terá na quinta-feira um novo teste, desta vez contra a Colômbia. A expectativa é por mudanças na escalação, já que os jogadores que atuam no futebol europeu e se apresentaram mais tarde foram poupados no jogo de segunda. O confronto com a Dinamarca, no dia 5 de junho, será o último teste para saber se a África do Sul está em condições de superar a fase de grupos e cumprir seu objetivo de chegar pelo menos às oitavas de final.
Além do México, os sul-africanos enfrentarão na primeira fase da Copa os uruguaios, no dia 16, e os franceses, no dia 22.