Nas seis partidas anteriores, Espanha e Holanda tiveram posse de bola maior do que os adversários. Mas ontem não teve como a Laranja competir com o toque de bola da Fúria apelido histórico que não combina nada com a cerebral seleção campeã.
A tentativa foi por meio de uma forte marcação, envolvendo até os meias-atacantes Robben, Snejider e Kuyt, e muitas faltas. O problema é que as seguidas infrações geraram um cartão amarelo atrás do outro. E a expulsão de Heitinga no fim da prorrogação.
Apostando nesse jogo de força, os holandeses poderiam até ter feito o gol no contra-ataque. Robben perdeu duas chances de frente com Casillas. Mas o domínio do jogo não saiu dos pés dos espanhóis.
O técnico Vicente Del Bosque colocou a Fúria mais à frente com a entrada do meia Fábregas no lugar do volante Xabi Alonso. Bert van Marwijk quis fazer o mesmo, com Van der Vaart substituindo De Jong. Mas perdeu boa parte da força de marcação que sustentava a equipe. A expulsão de Heitinga abriu o espaço que Iniesta precisava para entrar na área, receber passe de Fábregas, e definir o título (como mostra o campo ao lado).