O técnico Joachim Löw, da Alemanha, afirmou nesta terça-feira, véspera do duelo decisivo contra a Espanha, que não vai mudar seu estilo de jogo para a partida em Durban. Sempre reforçando que sua equipe está focada e cheia de autoconfiança após os triunfos sobre Inglaterra e Argentina, o treinador disse que a chave para o triunfo é pressionar o rival.
"Não temos por que ser defensivos contra a Espanha. Vamos continuar com nosso estilo ofensivo, pois foi ele que nos trouxe até aqui. Contra a Argentina e Inglaterra nós continuamos insistindo (em atacar) mesmo quando estávamos liderando o placar. Se não for agredindo, pressionando, não teremos chances. Temos de força a defesa deles a se retrair", salientou Löw.
Perguntado se havia treinado cobranças de pênaltis para uma possível disputa no caso de um empate no tempo normal e na prorrogação, Löw assegurou que é contra esse tipo de trabalho.
"Nunca ninguém está pronto para os pênaltis. E não vejo sentido em treinar isso. Simular uma situação dessa é impossível, pois a pressão é muito grande e, para quase todos, é a cobrança de sua vida. O mais importante é que temos ótimos batedores e que possuem nervos para essa tarefa", observou.
Ainda na dúvida Sobre o substituto da revelação Thomas Müller, que está suspenso, Löw afirmou que a briga está entre três jogadores. Entre eles, o teuto-brasileiro Cacau que, recuperado de uma lesão no abdômen, participou dos últimos treinamentos da equipe depois de ter ficado fora dos confrontos contra Inglaterra (oitavas de final) e Argentina (quartas de final).
"Trochowski, Kroos e Cacau. Será um deles. Mas vou decidir apenas amanhã (quarta-feira). Sobre Cacau, ele trabalhou normalmente. Nosso departamento médico vai examiná-lo novamente para saber se o treinamento teve algum impacto. Mas acho que vamos poder usá-lo", salientou.
O técnico também voltou a afirmar que não pensa em vingança contra a Espanha pela derrota na decisão da Euro de 2008 e que sua equipe evoluiu desde então.
"É claro que ficamos desapontados, mas a Espanha foi melhor e mereceu vencer o torneio. Mas, dois anos depois, as duas seleções tiveram mudanças. E acho que o jeito que jogamos até agora e os resultados na Copa mostra que melhoramos claramente e que estamos vários passos à frente de 2008. Mas a Espanha continua sendo um dos times mais fortes do mundo", ressaltou Löw.
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