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Funcionários da principal empresa de telecomunicações da África do Sul fizeram protestos pelo país nesta quinta-feira e ameaçaram parar de trabalhar caso não recebam aumentos de salários. Caso isso aconteça, a Copa do Mundo corre risco de não ser transmitida.

"Se pararmos de trabalhar, não tem Copa. Queremos melhores salários, há quem ganha muito e nós ganhamos pouco. Só os executivos estão ganhando muito", reclamou Glad Mokgara, um dos líderes do grupo de 200 empregados da Telkon que fizeram manifestação em frente ao IBC (centro internacional de transmissão), localizado ao lado do estádio Soccer City, em Joanesburgo.

De acordo com Glad, cerca de 12 mil funcionários da Telkon estão envolvidos no protesto e irão parar de trabalhar na próxima terça se não conseguirem o acordo com o governo. A empresa é uma das principais patrocinadoras da Fifa e é responsável pelas antenas que irão gerar as imagens da Copa para o mundo.

"Nós controlamos aquilo ali. Se pararmos, eles param", disse Glad, apontando para as antenas ao lado do IBC.

Esta é mais uma das ameaças de greves envolvendo operários que trabalham para a realização do Mundial na África do Sul. Nesta semana, empregados da Eskom (maior produtora de eletricidade) e ferroviários também foram às ruas no país para reclamar de salários.

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