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Treinamento exótico, com brincadeiras e pouca bola no pé, marca a última atividade dos norte-coreanos antes de enfrentar a seleção brasileira, hoje, às 15h30, no Estádio Ellis Park, em Johannesburgo |
Treinamento exótico, com brincadeiras e pouca bola no pé, marca a última atividade dos norte-coreanos antes de enfrentar a seleção brasileira, hoje, às 15h30, no Estádio Ellis Park, em Johannesburgo| Foto:

Treino de colegial, discurso de gente grande. Essa foi a última impressão deixada pela Coreia do Norte antes da estreia contra o Brasil – hoje, no Estádio Ellis Park, às 15h30.

"O Brasil é um dos favoritos ao título do Mundial, mas estamos prontos para enfrentá-los. Vamos mostrar ao nosso povo que estamos mentalmente fortes. E com a força da mente e nossa concentração podemos até vencer a partida", afirmou o treinador Kim Jong Hun que, para variar, reverteu a ordem das coisas para evitar ao máximo o contato com a imprensa.

Enquanto todos esperavam os norte-coreanos no gramado, o treinador apareceu na sala de conferência – a coletiva normalmente ocorre depois do treino. Lá, a única coisa que fez foi enaltecer a qualidade de seus jogadores (talvez comece aí a mentalização) e lembrar que, principalmente, a missão de sua equipe será satisfazer o ditador norte-coreano.

"Faremos de tudo para alegrar o nosso líder Kim Jong Il", disse – como a Fifa proíbe o uso político da Copa, quem tentou dar prosseguimento ao assunto, foi cortado por representantes da entidade.

Novamente, tanto o treinador como os jogadores apareceram vestidos a caráter. Hun, de terno. A equipe, com o uniforme oficial para aparecer na foto. Mas na hora da bola rolar, parecia treino infantil. Jogadores tocando a bola de lado com os pés, depois com as mãos. Só faltou mesmo o polichinelo. Um maneira para tentar despistar a equipe do técnico Dunga.

"Analisei demais o Brasil, por isso vou divulgar a equipe apenas antes da partida começar"

Mas do outro lado, os brasileiros também mostravam que haviam aprendido um pouco dos norte-coreanos. De total desconhecido, o time de Hun virou carta marcada em poucos dias. São os tempos do DVD.

"A gente sabe, sim, muita coisa deles. Vimos ontem mesmo mais um vídeo. Porém com o Brasil eles jogam diferente. O que não é problema, pois nós também jogamos diferente às vezes", disse Kaká.

Mas a maior preocupação da seleção não é nem com o adversário. É o próprio time e as distintas características do primeiro jogo em um Mundial: conter a ansiedade.

"Na Copa é sempre assim, você não vê a hora de iniciar o jogo. Vai ser uma partida difícil. Temos de ser muito pacientes e saber tocar a bola. Estreia é sempre muito tensa, mas espero que desta vez possamos fazer uma grande partida", afirmou o zagueiro Juan.

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