A seleção da coluna Futebol de Botão não poderia fugir do esquema tático da Copa do Mundo: o 4-2-3-1. Com uma linha de quatro defensores dois zagueiros e dois laterais , dois volantes, três meias ou meias-atacantes e um centroavante, Espanha, Holanda e Alemanha garantiram os três primeiros lugares na África do Sul.
Não por acaso, dominam as escolhas. São cinco espanhóis, quatro alemães (contando o técnico) e dois holandeses. O intruso é o zagueiro brasileiro Lúcio. Como as três seleções usaram esquemas parecidos como base, ficou fácil encaixar os jogadores.
O difícil foi não escalar Xavi, Özil e Forlán. O espanhol e o alemão, meias ofensivos centralizados, jogam na mesma posição de Sneijder, grande responsável por levar a Holanda à decisão. Caso a equipe tivesse dois atacantes, o uruguaio melhor da Copa na votação da Fifa entre jornalistas seria nome certo para fazer dupla com o espanhol David Villa. Mas, no 4-2-3-1, o artilheiro da Fúria não poderia ficar de fora.
Se sobraram escolhas nesses setores, a do lateral-esquerdo foi por eliminação. Nenhum jogador da posição brilhou. O experiente holandês Van Bronckhorst pelo menos foi seguro na defesa sua principal atribuição, pois o técnico Bert van Marwijk deixa os laterais praticamente como zagueiros. Quando foi ao campo ofensivo, marcou um golaço na semifinal.
O técnico é Joachim Löw, que levou a jovem e surpreendente Alemanha à semifinal. O grande mérito do campeão Vicente del Bosque foi manter o estilo de toque de bola implantado pelo antecessor Luis Aragonéz.
E Kaká? Messi? Cristiano Ronaldo? Rooney? Cannavaro? Esses bem que poderiam entrar na seleção das decepções.
Ainda que não tenham ido tão mal, as atuações do brasileiro visivelmente fora das condições físicas ideais e do argentino não se comparam às de Sneijder, Xavi ou Özil. Ambos foram embora sem marcar um gol sequer.
O português, que poderia entrar como meia-atacante por qualquer um dos lados, foi superado com imensa facilidade por Müller e Iniesta. Voltando de lesão, o inglês não conseguiu ser para a sua equipe nada perto do que representaram Villa e Forlán para as deles. O zagueiro italiano, por sua vez, confirmou ter se tornado apenas um jogador em fim de carreira.
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