Johannesburgo sofre com a insegurança, reflexo do alto índice de desemprego que assola a África do Sul fechou o primeiro trimestre de 2010 com 23,6% da população fora do mercado de trabalho. Sem alternativa, os desempregados partem para o mercado informal, vendendo produtos nos sinaleiros, por exemplo, ou para a marginalidade. Uma alternativa de tentar conter a onda de assaltos neste período de Copa do Mundo seria melhorar a iluminação das ruas. Muitas avenidas próximas ao Soccer City e ao Ellis Park não têm nenhuma lâmpada nos postes. Um breu só.Solidão
O escuro e a violência afastam as pessoas das ruas. Dificilmente se vê alguém caminhando depois das 19 horas. Medo de assaltos. "Não há a mínima condição. É extremamente perigoso", disse o ambulante Gerry Bongani Selala, que vende café cappuccino na Mary Fitzgerald Square, o Fan Fest mais central de Johannesburgo.
Exemplo de Nova York
Melhorar a iluminação da cidade foi uma das táticas utilizada por Nova York para diminuir drasticamente o índice de violência. Ideia do ex-prefeito Rudolph Giuliani. A criminaliade caiu 57%. Exemplo copiado pela colombiana Bogotá, outro case de sucesso contra a violência.
Corneteiros norte-americanos
A derrota apertada para o Brasil na final da Copa das Confederações em 2009 tirou a humildade dos norte-americanos. Entusiasmados com time, apesar do empate com a Eslovênia, eles não perderam a oportunidade de criticar o time de Dunga. "Como jogaram mal contra a Coreia do Norte. Se fosse assim no ano passado nós teríamos vencido", afirmou um deles, nos arredores do Ellis Park.
Em várias línguas
Mascherano joga no Liverpool, da Inglaterra, e está com o inglês afiado. Tanto que, na coletiva da Argentina, quando foi responder em espanhol sobre o fato de ser o único marcador no meio de campo, deu pane na tradução e ele mesmo traduziu o que estava falando. Tanto em inglês como espanhol, falou que não se incomodava em ser o único volante do time.
Indignação
Manchete do jornal Mail & Guardiam após a derrota da África do Sul para o Uruguai, por 3 a 0: "Fick Fufa". Imprensa sul-africana e o técnico Carlos Alberto Parreira reclamaram muito da arbitragem, mas a população não pareceu entrar na onda. Com quem se falava pelas ruas, estavam cientes de que sua seleção havia era jogado mal mesmo.
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