O Soccer City recebeu 84.490 para a abertura da Copa do Mundo nesta sexta-feira. Vuvuzela para todos os lados. Após o empate de 1 a 1 com o México, o técnico Carlos Alberto Parreira reconheceu que a pressão para fazer bonito em casa atrapalhou um pouco a África do Sul.
Os Bafana Bafana entraram em campo exaltados pela torcida, que lotou o belo estádio. Antes de a bola rolar, os atletas se reuniram no gramado, colocaram Pienaar no meio do grupo e todos passaram a mão na cabeça do camisa 10. No primeiro tempo, os donos da casa foram dominados e tiveram poucas chances. Depois, o time cresceu na etapa final e fez um gol, mas acabou cedendo o empate.
"O jogo foi igual. Poderíamos ter vencido. Mas a pressão era muito grande. Não poderíamos decepcionar 90 mil pessoas. O time com o tempo relaxou e jogou melhor no segundo tempo, tivemos mais a bola. Erros sempre acontecem. O México fez o gol numa jogada que conhecíamos e estudamos. Um escanteio curto, chegamos atrasados", disse o brasileiro.
Quando a partida ainda estava 1 a 0 para os Bafana, Modise entrou na área, cara a cara com o goleiro, mas na dividida caiu e pediu pênalti. Parreira acha que seu time foi prejudicado nesse lance:
"Não quero reclamar da arbitragem, mas houve uma jogada que na televisão me pareceu pênalti. Depois ainda mandamos uma bola na trave. Poderíamos ter vencido, mas o resultado foi justo. E com esse placar estamos na briga pela vaga até a última rodada", afirmou.
Ídolo dos sul-africanos, Pienaar acabou substituído na etapa final para entrada do atacante Parker, após o empate dos mexicanos. Segundo Parreira, a intenção era poupar o camisa 10 para as próximas rodadas.
"Ele saiu porque estava desgastado no segundo tempo. Ele foi o jogador que mais atuou na última temporada, com 45 jogos no total. Precisamos dele nos próximos jogos", disse.
Os Bafana voltam a campo na próxima quarta, às 15h30m (de Brasília), contra o Uruguai em Pretória. Na última rodada, dia 22, o time de Parreira pega a França, em Bloemfontein, às 11h (de Brasília).
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