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A primeira entrevista coletiva da seleção dos Estados Unidos na África do Sul foi marcada por um esquema de segurança de fazer inveja a eventos presidenciais. Em uma fazenda de Pretória, onde vacas pastavam tranquilamente e moscas zuniam os ouvidos das pessoas, a entrevista do técnico Bob Bradley e do zagueiro Carlos Bocanegra só começou depois que cães farejadores da polícia local e até um membro do esquadrão antibombas checassem as instalações.

"Está sendo uma grande novidade para gente. Não chega a mudar a rotina da fazenda, mas é a primeira vez que as vacas veem esses tipos de cães – brincou Anthony McKay, gerente da Irene Farm, local escolhido pela seleção da Terra do Tio Sam para a realização das entrevistas por ser próximo ao hotel onde a equipe está concentrada em Pretória".

Michael Carmann, assessor de imprensa do EUA, não entrou em detalhes sobre como foi montado o forte esquema de segurança e preferiu elogiar as autoridades sul-africanas e a Fifa pelo apoio. Perguntado se agentes especiais do serviço secreto estavam com a delegação, ele desconversou:

"Não posso falar sobre isso", disse Carmann, de modo simpático, evitando também comentários sobre as especulações de que os Estados Unidos poderiam sofrer algum atentado terrorista durante a Copa do Mundo.

Apesar de todo o aparato policial, a coletiva foi acompanhada por poucos jornalistas. "Já estamos acostumados com isso. O que importa é que eles falaram e nós pudemos bater as fotos", disse Timothy Cley, repórter de uma emissora americana.

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