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Elano admite que sempre teve papel de “ajudante” nos times que defendeu | Valterci Santos/ Gazeta do Povo - enviado especial
Elano admite que sempre teve papel de “ajudante” nos times que defendeu| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo - enviado especial

Kaká, Robinho e Luís Fabiano são as principais estrelas da seleção brasileira. Porém há quem seja fundamental no esquema do técnico Dunga e nem se importe em ser coadjuvante. Esse é o caso do meia Elano, uma das maiores apostas do treinador em 3 anos e 8 meses de trabalho, que não esconde ser um "carregador de piano".

O jogador do turco Gala­­tasaray, que fará 29 anos na segunda-feira, até prefere deixar os holofotes para os colegas mais famosos. Sempre foi assim, desde o Santos campeão brasileiro de 2002, quando o meia era um operário-padrão para Robinho e Diego desfilarem seu talento.

"Por todas as equipes nas quais passei, sempre me considerei um coadjuvante. Me sinto feliz assim", confessa.

Elano é um dos 14 convocados que estrearão em Copas do Mundo na África do Sul. No entanto, na avaliação do jogador, o elenco está longe de demonstrar falta de experiência para a missão de tentar o hexacampeonato.

"Todo o dia, quando vou me deitar, fico uns 30 minutos pensando. Eu estou aqui e fui um dos 23 escolhidos. Há nervosismo e preocupação, mas procuro não colocar pressão sobre mim. Estou preparado para uma grande disputa", avisa ele, titular do meio de campo brasileiro ao lado de Gilberto Silva, Felipe Melo e Kaká.

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