Logo após de erguer o troféu da Liga dos Campeões pela Inter de Milão, acertando as contas com seu ex-clube, o alemão Bayern de Munique, de onde saiu dispensado no ano passado, Lúcio quebrou o silêncio que havia lhe imposto. Falou, depois de muito tempo de dedicação exclusiva à decisão europeia, de seleção brasileira. Com o status que a braçadeira de capitão lhe confere, foi taxativo no pedido à CBF: "Já conversamos que nós, jogadores da Inter, não tivemos folga como os outros jogadores, que pararam uma semana. Precisamos de uns três ou quatro dias de descanso, ficar com a família", ressaltou o zagueiro, em entrevista à Folhapress. "Se não tivermos isso, corremos o risco de ter alguma contusão. Já falamos do nosso desejo de não nos apresentarmos agora em Curitiba", emendou.
Horas depois da intimação, a CBF colocava no ar em seu site uma nota oficial informando que Júlio César, Maicon e Lúcio estavam liberados para se apresentar na quinta-feira, no Hotel The Fairway, em Johannesburgo. Todos os exames médicos e físicos realizados pelos 20 atletas no CT do Caju seriam feitos pela trinca no país da Copa.
A questão, porém, não ficou totalmente resolvida. Existe a possibilidade de o goleiro Júlio César se juntar ao grupo de Dunga ainda no Brasil, amanhã, véspera da viagem para a África do Sul. "Não tenho a informação oficial, mas talvez o Júlio viesse mesmo para cá. Estamos respeitando essa necessidade de descanso nesse momento", confirmou Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF.
Até o início da noite de ontem, não havia uma decisão definitiva quanto ao trajeto do camisa 1 nas próximas horas. A vontade do goleiro era passar pelo menos um dia com familiares e amigos no Brasil. Cerca de 60 pessoas foram a Madri assistir à decisão com as despesas pagas por Júlio César.
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