No hotel que vai receber a seleção brasileira em Joanesburgo, durante a Copa do Mundo, o chef de cozinha fala português, sabe preparar feijão e adora usar mandioca nas suas receitas. Natural da África do Sul, Freddie Dias é filho de moçambicanos, tem nacionalidade portuguesa e adora os ingredientes da culinária do Brasil.
Com um português fluente, aprendido em casa com os pais e irmãos, Freddie é um dos 116 funcionários do novíssimo hotel Fairway. Ele não será o responsável direto pela alimentação dos jogadores da seleção a CBF leva um cozinheiro junto na delegação , mas ajudará na preparação dos pratos.
Com apenas 25 anos de idade, ele coordena uma equipe de 17 pessoas na cozinha. E devido ao idioma, o chef conhece um pouco do cardápio brasileiro. Mas até a chegada do time de Dunga à África do Sul, no dia 27 de maio, ele promete aprender um pouco mais.
"Eu sei fazer churrasco e cozinhar feijão. A minha mãe sabe preparar feijoada e ainda vou aprender com ela. Também gosto de usar mandioca em algumas receitas," conta Dias.
Fã de futebol, ele ficou animado quando soube que iria ajudar a alimentar os craques do Brasil durante o Mundial. Porém, confessa estar um pouco desinformado sobre os convocados para a Copa.
"Gosto do Ronaldinho... Mas ele não vem, não é? Gosto do Kaká também."
Apesar da simpatia pelos times do Brasil e de Portugal, Freddie responde de primeira ao ser questionado sobre para quem será a sua torcida durante a Copa.
"Para a África do Sul, é claro. Nasci aqui e sou África para sempre. Mas espero que Brasil e Portugal possam ir bem também..."
Além de cozinhar para os brasileiros, Freddie diz que poderá ser útil em outro aspecto durante a estada da seleção no hotel de Joanesburgo. Quem precisar da ajuda de um intérprete, ele diz que estará à disposição. E não vai estar sozinho. A sua mãe, Elena, será contratada temporariamente para ajudar na comunicação dos funcionários com os jogadores.
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