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A despedida da seleção de Curi­­tiba foi marcada pela festa da tor­­cida. Já na saída do CT do Ca­­ju, às 11h35, a delegação pôde sentir o apoio dos fãs. Se­­gundo a Polícia Militar (PM), aproximadamente 1,5 mil pessoas foram ao centro de treinamentos atleticano desejar boa sorte aos comandados de Dun­­ga. No Aero­­porto Afonso Pena, mais 3 mil pessoas.

Muitos pais aproveitaram o dia para le­­var os filhos à despedida. Como o motorista Jeferson de Castro, 27 anos. Mo­­ra­­dor de Fazenda Rio Grande, ele trocou o turno da manhã pelo da noite no trabalho só para levar as crianças Henrique, 11, e Ma­­theus, 5, ao Afonso Pena. "Que­­ro guardar essa lembrança. Ainda mais se o Brasil for campeão", disse.

Já a advogada Andrea Hansel, 43, levou ao Afonso Pena o filho Henrique e três colegas dele, todos de 12 anos. "Eles estavam planejando isso há uma semana, insistiram muito", afirmava. Ela pegou os quatro meninos na escola na hora do recreio. "Não sei se adiantaria ficarem na aula. Acho que não iam conseguir prestar atenção em nada".

O casal Rafael e Carrie dos San­­tos, que mora nos Estados Unidos, chegou a vir para Curi­­ti­­ba só para ver a seleção. "Viemos especialmente para matar a curiosidade dela", comenta o rapaz, que é paulista, referindo-se à esposa norte-americana. "Estou tremendo de emoção", conta a moça. A festa ficou ainda mais animada com a presença de um grupo de 15 estudantes de Comu­­nicação e Di­reito da PUC-PR. Mu­­nidos de três repiques e dois surdos, os universitários fizeram a trilha sonora. De­pois de a delegação embarcar, uma roda de torcedores se formou em torno deles, entoando músicas de apoio à seleção.

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