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O garoto João Pedro, 3 anos, leva o protesto bem humorado do pai. Em tempos de Ganso e Pato, o pequeno torcedor ‘pede para levar o marreco do vô’ | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
O garoto João Pedro, 3 anos, leva o protesto bem humorado do pai. Em tempos de Ganso e Pato, o pequeno torcedor ‘pede para levar o marreco do vô’| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Nos dois primeiros dias de entrevistas no CT do Caju (sábado e ontem), somente jogadores sem o status de estrela ou os que surgem como apostas exclusivas do técnico Dunga foram escolhidos para falar. Primeiro, os laterais Daniel Alves e Michel Bastos. Depois, os volantes Gilberto Silva e Kléberson.

A estratégia da CBF é evitar que as atenções fiquem concentradas em nomes como Kaká e Robinho. Ao contrário de 2002 e 2006, quando as opções estavam mais divididas para os repórteres, agora todas as decisões sobre quem serão os entrevistados passam pela assessoria de imprensa da seleção.

Colocando renegados para aparecer na mídia, o estafe que gere a seleção também tem como objetivo amainar as críticas sobre eles. A convocação anunciada no dia 11 de maio priorizou o histórico de alguns nomes sob o comando do atual treinador, em detrimento de revelações que vivem um momento melhor.

Assim, o goleiro Doni, os volantes Felipe Melo, Josué e Kléberson, além do meia Júlio Baptista – todos vindo de uma fase ruim nos últimos meses –, bem como o meia Elano e o cabeça de área Gilberto Silva – contestados e exilados na Turquia e Grécia, respectivamente –, devem aparecer muito durante o período de preparação.

"A Copa não começou agora, começou há três anos e meio", lembrou Gilberto Silva, alfinetando os que desejavam convocações de revelações. "O Brasil tem excelentes jogadores, mas só podem ir 23 para a Copa", justificou Kléberson, ao comentar o fato de sua presença na equipe nacional ter recebido muitas ressalvas.

Símbolo do período no qual Dunga está no comando da seleção, o meia Elano teve menos convocações apenas do que o astro Robinho desde 2006 (24, contra 25 do camisa 7 santista). Atualmente no turco Galatasaray, um dos principais homens de confiança do treinador avisa que não se abaterá com as críticas.

"Não me preocupo. Sei o que fiz pela seleção nesse período com o Dunga. Respeito a opinião de todo mundo. Uns acham que devo, outros não. O que sei é que estou aqui. Cabe a mim trabalhar e fazer o melhor porque estou convocado, estou entre os 23", ressaltou o jogador à Agência Estado antes de se apresentar no Caju. (CEV e RL)

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