Homenagem: lateral-esquerdo Michel Bastos abriu o placar no treino-amistoso e comemorou com saudação militar| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo – enviado especial

A vitória sobre o Zimbábue, o 110º colocado do ranking da Fifa, serviu para confirmar fatos da seleção, alguns positivos, outros nem tanto. Primeiro, os bons. A defesa do time é sólida – completou a quinta partida seguida sem ser vazada.

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Elano e Júlio Baptista mostraram de novo que são muito melhores com a camisa da seleção do que nos clubes. O primeiro marcou o terceiro gol em ataque iniciado pelo segundo, que ainda fez outras boas jogadas nos 45 minutos que ficou em campo.

Além de um sólido esquema, a equipe, com os dois melhores laterais-direitos do mundo (Daniel Alves e Maicon) demonstrou que ainda tem jogadores que podem fazer a diferença em um lance – como no primeiro gol, marcado em bela cobrança de falta de Michel Bastos, e no segundo, quando Robinho tocou com imensa categoria na saída do goleiro rival.

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O Brasil de Dunga também quase sempre tem sorte, a ponto de ver a pressão inicial do time da casa não se transformar em gols.

Mas a seleção hoje também repetiu muitas coisas ruins dos últimos meses. Aparentemente recuperado de lesão, Kaká ficou em campo por 45 minutos, mas repetiu o mesmo futebol ruim da temporada no Real Madrid. Luis Fabiano segue na sua seca de gols com a camisa da seleção. Outro que volta de contusão, ficou em campo por 60 minutos e agora acumula quatro jogos sem gols pelo time, seu recorde sob o comando de Dunga.

De novo, Juan mostrou que tam­­bém é difícil confiar na sua presença em campo. Na Copa das Confe­­derações, ficou de fora de três dos cinco jogos da vitoriosa campanha brasileira. Ontem, segundo a comissão técnica, ele só foi "poupado" por precaução.

Por fim, Felipe Melo repetiu o mesmo nervosismo de jogos re­­centes, o que lhe causou até uma expulsão contra o Chile, pelas Eli­­minatórias sul-americanas.