Lula aprova
O presidente Lula aprovou o desempenho da seleção brasileira na vitória sobre a Coreia do Norte por 2 a 1. "Nós muitas vezes cobramos de nós exageradamente. A seleção brasileira fez o jogo que deveria ser feito. No segundo tempo, jogou bem, correu bem. Nós temos jogadores ainda se entrosando, como o Kaká, e o Luís Fabiano ainda não conseguiu marcar um gol", disse. "Vamos deixar os meninos jogarem bola. Os meninos têm qualidade", acrescentou.
Ver os titulares da seleção brasileira treinando para valer na África do Sul virou um artigo de luxo. Há uma semana nenhum coletivo do time principal de Dunga ocorreu diante dos olhos da imprensa.
Ontem, por exemplo, Kaká e companhia fizeram um aquecimento forte seguido de um trabalho em campo reduzido na Hoerskool Randburg. Depois, deram só uma corridinha em volta do gramado.
Como atração, sobrou um jogo-treino dos reservas diante do The Birds (Os Pássaros), time sub-19 amador de Vaal, cidade a 100 km de Johannesburgo. Os brasileiros venceram por 5 a 0 com gols de Júlio Baptista (2), Grafite, Nilmar e Ramires.
Desde sexta-feira passada três treinamentos das estrelas nacionais foram fechados e os restantes não passaram de rachões e regenerativos. A CBF chegou a ser repreendida pela Fifa por ter impedido a presença de jornalistas em três atividades antes da primeira rodada o máximo permitido no regulamento é um compromisso fechado a cada cinco dias.
Apesar de ainda não existir confirmação, existe a chance de o preparativo de hoje à tarde ser privado mais uma vez. Amanhã, ocorre um trabalho bem mais leve no reconhecimento do gramado do Soccer City. Esse, obrigatoriamente aberto. "Não existe nenhum impedimento. Estaria dentro do regulamento", pondera o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva.
A neura de Dunga com a cobertura da seleção parece ter afetado até os desconhecidos rivais do teste de ontem. Com uma camisa verde e preta, eles chegaram meia hora antes dos brasileiros e fizeram um interminável aquecimento atrás de um dos gols.
Em campo, após as divididas dos anônimos garotos sul-africanos com astros internacionais como Daniel Alves, os rapazes se negaram a dar entrevistas. Nem chegar perto dos repórteres, isolados atrás de uma grade, eles quiseram.
"Venha aqui número 3! Imprensa brasileira", gritava um repórter de televisão. A resposta foi um sinal negativo agitando os braços com um riso de deboche.
Pelo mesmo fundo do campo em que saem os craques da seleção brasileira, os "astros" dos The Birds também se retiraram e foram direto para o ônibus. Dia de estrela para quem ainda tem um longo caminho para poder fazer como Dunga e se esconder do resto do mundo.
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