A seleção brasileira convocada por Dunga é a mais velha do país na história das Copas do Mundo. A média de idade dos 23 chamados é de 28,6 anos, marca superior aos 28,3 dos escolhidos para o Mundial da Alemanha, em 2006 os mais idosos até então (veja tabela ao lado).
Apesar da faixa etária, o grupo selecionado para ir à África do Sul não é o mais experiente do Brasil na principal competição do planeta. Nove jogadores do atual grupo já disputaram Copas entre 2 e 6. A estatística é inferior a verificada há quatro anos, quando eram 11 remanescentes.
Estarão na África do Sul apenas três titulares do torneio organizado na Alemanha (Lúcio, Juan e Kaká). Fato que escancara a renovação promovida pelo capitão do tetra no ciclo que se encerra em 2010.
"Fui chamado pelo presidente [da CBF, Ricardo Teixeira] para renovar a seleção. Era o fim de um ciclo de jogadores campeões", afirmou Dunga, como jogador, figurinha carimbada no meio de campo canarinho entre 1990 e 1998.
Puxam para cima a faixa etária da equipe nacional nove atletas com 30 anos ou mais. O mais velho é o lateral-esquerdo Gilberto (34) e os que mais disputaram partidas pelo time nacional são o zagueiro Lúcio e o volante Gilberto Silva (91 jogos cada um), de 32 e 33 anos, respectivamente.
Tendência que mostra a certeza de que a Copa africana é a última de diversos convocados. O caso mais extravagante é o do atacante Grafite. Mesmo aos 31 anos, o avante do Wolfsburg é disparado o jogador com menos tarimba vestindo a camisa amarela. Foram apenas 78 minutos entrando no segundo tempo de dois jogos.
O primeiro, na despedida de Romário da seleção, em 2005, quando marcou um gol na vitória por 3 a 0 sobre a Guatemala. O segundo, neste ano, no dia 2 de março, no amistoso diante da Irlanda em Londres (triunfo brasileiro por 2 a 0). "Há jogadores que atuam cinco minutos e aproveitam", justificou o técnico.
No entanto, a explicação esteve longe de ser aceita por muitos críticos. "Um jogador tem quatro convocações, outro tem dez e o Grafite tem cinco minutos de seleção. Essa é minha maior preocupação", comenta o lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Corinthians, titular da camisa 6 nas três últimas Copas.
Mesmo com o temor pela inexperiência em Mundiais, o grupo de Dunga é o mais internacional de todos os selecionados brasileiros. Assim como em 2006, somente três dos 23 convocados atuam no país. Porém o flamenguista Kléberson, o santista Robinho e o cruzeirense Gilberto têm larga bagagem em clubes de fora.
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