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 | Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Após a vitória de 2 a 1 sobre a Coreia do Norte no Ellis Park, em Johannesburgo, o técnico Dunga explicou que a saída de Kaká era programada e que a entrada de Nilmar foi uma opção tática. "Estava previsto que o Kaká não ia jogar os 90 minutos, pois há mais de 5 meses que ele não faz uma partida inteira. Quisemos colocar o Nilmar para dar mais velocidade. Eu sempre falei que tenho 23 jogadores e tenho opções para o time. Para a mesma função, eu colocaria o Júlio Baptista, mas como eles jogam em linha, optei pelo Nilmar e coloquei o Robinho mais atrás," explicou o treinador.

Dunga mostrou ser bastante confiante no seu elenco quando falou das outras substituições que fez, com as entradas de Daniel Alves e Ramires nos lugares de Elano e Felipe Melo. "O Daniel tem as mesmas características do Elano, mas arremata mais de longe. O Ramires dá mais dinâmica ao jogo. Tudo é opção tática, temos várias dentro do plantel para aquela posição em que temos o Ramires e até o Robinho, dependendo do jogo," afirmou.

O técnico relembrou que a imprensa estaria contra Robinho há um ano e ressalta a evolução do atleta. "Sabe jogar em diversas posições. Estou muito feliz com a evolução dele, ninguém queria ele há cerca de um ano. Não lembram que ninguém queria ele há um ano? Que queriam que eu tirasse ele do time? Meu maior defeito é ter memória de elefante. Eu lembro das coisas," disse Dunga com um sorriso sarcástico.

Sobre o desempenho do time, o técnico resumiu: "Espírito de seleção é isso. Queremos mais, queremos mais sempre".

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