Ao passar na zona mista após a vitória do Brasil sobre o Chile, na segunda-feira, o meia Elano não imaginava que o sinal de positivo que fazia com o polegar direito para dizer que estaria em campo contra a Holanda pouco duraria. No dia seguinte o otimismo acabou.
Ontem, um dos pupilos prediletos de Dunga deixou o treino físico da seleção no campo de golfe do Randpark Club dando a impressão que não tem a menor chance de jogar. O jogador saiu da atividade cabisbaixo após voltar a sentir a lesão no tornozelo direito.
Desde o início dos trabalhos físicos, exclusividade para os atletas que não participaram do confronto com os chilenos (as exceções foram os lesionados Felipe Melo e Júlio Baptista), Elano já dava sinais que não aguentaria. Aos poucos, diminuiu o ritmo, foi falar com o médico José Luiz Runco e voltou para o hotel onde a equipe está concentrada.
O exato momento em que não resistiu foi quando realizava um exercício de força puxando um elástico preso ao corpo. Carga demais para quem já estava debilitado há nove dias. A entrada violenta que recebeu de Tiote na vitória contra a Costa do Marfim deixou mais marcas do que o previsto inicialmente.
Mesmo tendo saído de campo na maca, o meia já andava normalmente na hora das entrevistas pós-jogo. O departamento médico nacional também minimizou a situação, garantindo que o problema não era tão grave quanto se imaginava.
Após o confronto com o Chile, novamente veio a previsão positiva de que o meia jogaria normalmente frente aos Laranjas. Runco deixou o Ellis Park preocupado com as situações de Melo e Baptista, mas não com a de Elano.
"Estamos com três jogadores machucados por entradas duras dos adversários (Elano, Melo e Baptista), mas mesmo assim temos quatro pendurados (Kaká, Juan, Melo e Luís Fabiano)", lamenta o técnico Dunga, sabendo que um novo cartão amarelo tira qualquer um do quarteto das semifinais em caso de triunfo sobre os holandeses.
Ontem, a CBF não se pronunciou oficialmente sobre a situação. Apesar de ter três atletas machucados, o site da entidade apagou os nomes de quem estava no estaleiro.
A dissimulação tem sido uma tática da comissão técnica brasileira para dar poucas informações aos adversários. Na véspera de Brasil x Chile, Felipe Melo e Júlio Baptista participaram normalmente da roda de bobinho e do aquecimento nos 15 minutos liberados para a imprensa. Porém, em seguida, tiraram as chuteiras e voltaram para o tratamento médico.
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