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 | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

A sua família fez carreata por Bandeirantes [Norte Pio­­neiro] quando o técnico Dun­­ga confir­­mou o seu nome na Copa do Mundo. Você passou por lá antes de se apre­­sentar aqui em Curi­­tiba. Qual o sentimento da cidade?

Estão todos muito felizes, principal­­mente a mi­­nha família. É muito gra­­tificante repre­­sen­­tar uma cidade pequena do Norte e o estado do Paraná na Copa do Mundo, mesmo nunca ten­­do jogado profis­­sio­­nalmente por um clu­­be do estado.

Luís Fabiano e Robinho devem começar a Copa como titular. O que fazer para arrumar um lugar no time?

Tem que ser nos treinamentos. Aproveitar cada movimentação. O treinador percebe a dedicação de cada um. E, quando surgir a oportunidade, estar preparado.

Você pode jogar na posição do Robinho, se movimentando mais, ou no lugar do Luís Fabiano, centralizado na área. Prefere o quê?

Já joguei nas duas e com os dois, sem problema. Mas tenho por caracte­­rística a movimentação. Preciso de espaço para jogar.

Em 2001 você sofreu com duas lesões seguidas no joelho. Encara essa chance de disputar a Copa como um presente por tudo o que aconteceu?

Foram momentos difíceis, fiquei um ano sem jogar quando tinha apenas 21 anos. Isso me fez valorizar o futebol. Me perguntava se voltaria a ser o mesmo jogador. Nessa época usei o exemplo do Ronaldo para mostrar para mim mesmo que poderia. Sempre tracei como obje­­tivo voltar à seleção e, agora, vou para a minha primeira Copa do Mun­­do. Espero fechar com chave de ouro, com o título.

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