Para a CBF, a chance de agentes da Fifa aparecerem de surpresa com o intuito de realizar exames antidoping nos inscritos na Copa do Mundo ocorre somente a partir de hoje. No entanto, desde 10 de abril, quando reunida, a seleção brasileira poderia ser alvo da ação.
Em maio, pelo menos outras duas potências mundiais já tiveram as visitas dos agentes antidopagem em suas concentrações. Dia 26, a Espanha foi a escolhida.
Na mesma data, porém mais cedo, os alemães haviam inaugurado a medida que passa a valer a partir do Mundial 2010.
Ao todo, a entidade que rege o futebol internacional planeja fazer 512 testes durante toda a competição. Além de dois atletas sorteados a cada partida, as avaliações sem aviso prévio também podem ocorrer em qualquer momento até a final do torneio marcada para o dia 11 de julho.
Antes do apito inicial para o primeiro jogo (11 de junho), porém, oito convocados definidos por sorteio podem ser testados a qualquer hora. Apesar de a regulamentação não ser a mesma, em 2006, antes da Copa da Alemanha, os examinadores apareceram no hotel canarinho às 7 horas da manhã.
Agora, o time já está escaldado. Até porque, o histórico de jogadores que testaram positivo é muito pequeno. O último nome a ser apanhado em período de Copa foi Diego Maradona (atual técnico da Argentina), por consumo de um coquetel de substâncias proibidas, na competição de 1994.
Ao contrário de modalidades olímpicas, que têm constantes resultados positivos nas grandes disputas, o futebol possui índice baixíssimo de problemas por dopagem. Segundo o médico da Fifa, Michel Hooghe, em 35 mil análises anuais, apenas 0,3% testam positivo.
Para espantar uma imagem de falta de rigor, agora o esporte mais popular do planeta aderiu ao novo código da Agência Mundial Antidoping (Wada), o que inclui regra pela qual os atletas, fora de competição, precisam informar aos examinadores onde estarão durante uma hora por dia.
A ideia é que os exames surpresa realmente sejam sem nenhum aviso prévio, mas resta saber se a regulamentação na prática vai ser cumprida após a Copa.
O principal motivo da discordância anterior entre Fifa e Wada era o fato da entidade presidida por Joseph Blatter não admitir que os jogadores fossem perseguidos nos momentos de folga e férias.
Entretanto, após o acordo assinado no dia 11 de maio, os futebolistas não terão mais nenhum privilégio.
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