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Encerrada a longa entrevista coletiva com o lateral-esquerdo Gilberto, ontem, no CT do Caju, e o comentário vaza na lotada sala de imprensa: "Queria ter essa calma, meu Deus do céu!". A frase, respondida com um sorriso tímido pelo jogador do Cruzeiro, ilustra com precisão o primeiro contato do ala com a imprensa durante a preparação da seleção para a Copa.

Gilberto foi sabatinado. Espe­­cialmente sobre a caça de Dunga por um camisa 6 confiável. De­­volveu com palavras fortes. "Nunca tive uma efetividade, mas sei que sempre fui importante para a seleção", abriu ele, antes de tocar na inevitável comparação com Roberto Carlos, de quem foi reserva no Mundial da Alemanha, há quatro anos. "Sei que o Roberto tem mais títulos, jogou mais do que eu [na seleção]. Para mim isso não tem importância porque não quero ser igual ao Roberto, não quero ser espelho do Roberto. Não tenho essa pretensão", cravou, fechando com um comentário sugestivo: "Futebol é um esporte coletivo. De nada adianta você ser um ‘avião’ no clube e não ter comprometimento".

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