Uma edição dos melhores momentos das partidas anteriores e um vídeo integral do amistoso contra a Nigéria, realizado no domingo passado. Isso é tudo o que os jogadores da seleção brasileira viram do adversário da estreia na Copa, a misteriosa Coreia do Norte. O jogo está marcado para terça-feira, às 15h30 (de Brasília), no Estádio Ellis Park.
No entanto, nem o técnico Dunga, nem os jogadores, dizem acreditar que as poucas informações que possuem do rival possam ser úteis. A tendência de jogar com uma formação mais defensiva diante dos pentacampeões mundiais é a tática esperada pelo Brasil.
"Vimos o jogo contra a Nigéria com muita atenção, mas já sabemos que vai mudar o esquema. Então temos de jogar o nosso, pensar na gente", argumenta o atacante Luís Fabiano, se referindo à vitória nigeriana por 3 a 1 no último teste dos asiáticos antes da competição.
O único nome dos norte-coreanos falado entre os canarinhos é o do atacante Jong Tae-Se, do Kawasaki Frontale, do Japão. Conhecido como Rooney asiático, o avante disse nesta semana que preferia ser comparado a Drogba. A declaração chegou à concentração brasileira.
"Sabemos que eles jogam muito no contra-ataque e têm jogadores rápidos na frente. O Jorginho deve passar mais informações", resume o zagueiro Juan.
Para tentar confundir os marcadores, Tae-Se raspou o cabelo a quatro dias da estreia. Ontem, foi apenas a segunda vez, em solo africano, que 15 minutos de treinamento dos primeiros rivais da seleção foram liberados para a imprensa.
Para a comissão técnica da CBF, nada que assuste. Desde ontem, a observação dos adversários do Mundial (mesmo os que não compõem o grupo G) já começou a todo vapor. Os olheiros Marcelo Cabo e Taffarel estiveram no Soccer City assistindo a África do Sul x México. À noite, na concentração, todo o estafe se reuniu para ver Uruguai x França.
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