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Os aplausos que Júlio César recebeu dos companheiros no refeitório do CT do Caju, logo após se apresentar à seleção, ontem, dizem muito a respeito do Brasil de Dunga. O goleiro não precisava ter vindo a Curitiba. Como Lúcio e Maicon, estava liberado para se apresentar apenas na África do Sul, dia 27. Mas fez questão de largar antes a família, mesmo tendo atuado até o último sábado, quando foi campeão da Liga dos Campeões com a Internazionale de Milão, para se juntar o mais rápido possível ao elenco.

A cena fez até o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, tecer um comentário especial antes da entrevista coletiva. Ele chamou a atenção para um fato que considera raro no meio do futebol. "Foi um dos momentos mais bonitos que vi desde que estou na seleção. Os jogadores aplaudiram o Júlio César de pé", disse.

Na mesma coletiva, o lateral Gilberto também destacou o carinho que todo o grupo tem pelo goleiro, mas foi em uma declaração posterior que mostrou o que mais conta no grupo de Dunga: companheirismo.

"Não adianta ser o melhor do mundo se não tiver comprometimento, respeito e amizade. No futebol, no final, o que conta é o coletivo", declarou o lateral, que esteve também na Copa de 2006.

O momento dos aplausos foi a única parte tranquila do primeiro dia do goleiro na seleção. O restante do tempo foi preenchido por exames que duraram até o anoitecer. Alguns ocorreram fora do CT do Caju, como o realizado depois do almoço, no Hospital Cardiológico Costantini, no Portão.

Mas o que fica da passagem de Júlio César por Curitiba é sua única declaração, ainda no Aeroporto Afonso Pena: "Chego para completar a festa."

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