Setenta e oito minutos em campo, um chute a gol, duas faltas sofridas, quatro cruzamentos (nenhum certo) e cinco lançamentos completos. O resumo, baseado no levantamento da Fifa, diz o que foi Kaká ontem contra a Coreia do Norte. Ou melhor, o que não foi. O camisa 10 mais errou do que acertou. Em alguns momentos, se distanciou da partida como se o placar já estivesse consumado. Até ser substituído, no meio do segundo tempo, pelo paranaense Nilmar.
No fim da partida, invadiu o gramado para abraçar e celebrar o apertado triunfo (2 a 1) com os companheiros. Não esqueceu de apontar os dedos para cima como forma de agradecimento a Deus. Sorria muito também, como quem se sente aliviado por ter feito as pazes com o futebol depois de um martírio de contusões que durou mais de seis meses.
Na saída do estádio, ao parar para conversar com os jornalistas, demonstrou otimismo. Nem deu bola para a sequência de notas baixas no ranking da Fifa. Tinha mais a falar. "A movimentação foi muito boa, fiquei contente com a minha participação. Aos poucos estou crescendo e melhorando a minha forma física", afirmou ele, encerrando o discurso no singular.
Depois, Kaká voltou a ser Kaká. Qualquer explicação só no plural, seguindo a cartilha escrita em mais de três anos pelo "professor" Dunga. "Cedemos um gol que acabou complicando um pouco a nossa estreia. Mas o importante foi começar vencendo. Somos líder do grupo e isso nos dá muita confiança para o segundo jogo [domingo, contra a Costa do Marfim, no Soccer City]", ressaltou. "A ansiedade passou. Agora é só pensar em evoluir", completou, sem esconder o alívio.
Alcolumbre e Motta assumem comando do Congresso com discurso alinhado a antecessores
Hugo Motta defende que emendas recuperam autonomia do Parlamento contra “toma lá, dá cá” do governo
Testamos o viés do DeepSeek e de outras seis IAs com as mesmas perguntas; veja respostas
Cumprir meta fiscal não basta para baixar os juros
Deixe sua opinião