O meia Kaká foi a novidade do treino de ontem da seleção no CT do Caju. Se de manhã o astro do Real Madrid não participou da atividade com bola, à tarde ele puxou o pelotão de jogadores na corrida em volta do campo durante o treino físico.
Esse foi a única aparição no campo do astro desde que chegou a Curitiba com um dia de antecedência em relação aos outros jogadores, na quinta-feira. Além de recuperação da lesão muscular na coxa, o apoiador está fazendo trabalho de fortalecimento muscular com o fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan, desde que foi liberado pelo Real Madrid, há 11 dias.
Em Curitiba, o tratamento de fortalecimento muscular está sendo feito em três turnos, com Kaká sendo o primeiro jogador do grupo a começar os trabalhos no centro de treinamento atleticano todos os dias, a partir das 7h30.
Mas como tudo que gira em torno do camisa 10 nessa fase de preparação da equipe parece cercada de mistério, a entrevista do médico José Luís Runco, prevista para o início da noite, na qual daria detalhes sobre a recuperação do atleta, foi cancelada. A ausência foi justificada rapidamente: ele estaria ocupado com os exames clínicos do goleiro Júlio César.. A assessoria da CBF informou que Kaká treinou normalmente e estava bem.
Na semana passada, Runco foi categórico ao afirmar que não há o menor risco do meia chegar fora de condições à África do Sul. Mas as dúvidas persistem. Nesta temporada pelo Real, o jogador ficou marcada por duas lesões que comprometeram seu rendimento: uma inflamação no púbis e uma lesão na coxa esquerda. Por causa da pubalgia, o jogador chegou a ficar 45 dias sem atuar pela equipe espanhola entre março e abril.
O jogador vive assim situação parecida com a de Rivaldo antes da Copa da Ásia, em 2002. Naquela ocasião, o então meia-atacante do Barcelona também chegou lesionado à seleção e, depois de um tratamento intenso como o que Kaká está passando agora, foi campeão e destaque nos gramados da Coreia do Sul e Japão.
Uma das tentativas da direção de Comunicação da CBF para aliviar a pressão sobre o caso Kaká é fazer com que o meia - e principal estrela da seleção no Mundial - seja o primeiro a dar entrevista em solo sul-africano.
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