Rápidas
Ignorados
Adversária do Brasil na terça, a equipe da Coreia do Norte é praticamente deixada de lado nas entrevistas. A maioria das declarações é sobre a dificuldade que uma estreia pode trazer. Quase nada sobre os obstáculos que os asiáticos podem proporcionar.
Lembrados
Já o Brasil foi assunto ontem entre os rivais. Em Portugal, que estreia contra a Costa do Marfim, o atacante Simão disse que a meta é chegar classificado à terceira rodada. Já o norte-coreano Jong Tae Se afirmou que a sua seleção possui "uma mentalidade mais vencedora" do que a brasileira.
Comprometidos
O Dia dos Namorados foi estranho para as 22 esposas e uma noiva dos jogadores da seleção. Sem acesso à concentração, tiveram de se contentar com mensagens no twitter oficial da CBF e telefonemas. Apenas o meia Júlio Baptista ainda não casou. Mas o enlace coma espanhola Silvia Nistal está marcado para logo depois da Copa, e no Vaticano.
Na conquista do pentacampeonato, em 2002, Roberto Carlos era o dono da camisa 6. Oito anos antes, no tetra, o veterano Branco reassumiu a posição após a suspensão de Leonardo pela cotovelada no americano Tab Ramos. Após dois nomes marcantes para a posição, titulares em três Copas cada um, está nos pés de Michel Bastos a missão de não decepcionar na África do Sul.
A aposta do técnico Dunga só foi encontrada após muita procura. Marcelo, Adriano Correia, André Santos, Kléber, Maxwell, Filipe Luís e Gilberto (atual reserva) foram testados. Para o ex-atleticano, bastaram três jogos pela seleção e veio a convocação ao Mundial chegou a cinco após os amistosos com Zimbábue e Tanzânia.
Mesmo atuando como meia há quatro temporadas na Europa e frequentemente pela direita , o jogador do Lyon garante não ter esquecido os atributos necessários para a sua função original. Nos amistosos, porém, a marcação no setor foi confusa.
Nada que o perturbe. Afinal, o gaúcho de Pelotas, de temperamento difícil, melhorou muito dentro e fora do campo para estar na Copa. O excesso de expulsões e as festas exageradas ficaram no passado.
Também quase esquecida na memória de Bastos estão as confusões geradas na sua negociação de saída do Furacão há quatro anos. Na época, uma suposta briga com o então presidente Mário Celso Petraglia bombou nos noticiários.
Inconformado com a dificuldade no desenrolar da ida para o Lille, da França, o lateral teria trocado sopapos com o dirigente. "Isso é mentira. Não chegou a existir agressão de nenhuma das partes. É claro que houve uma discussão. Queria sair para uma oportunidade na Europa. Foram três anos no Lille que valeram minha ida para o Lyon e para a seleção", recorda o jogador.
Na ocasião, o Atlético embolsou cerca de 3 milhões de euros (hoje o equivalente a R$ 6,5 milhões). Mas manteve 20% de participação sobre os direitos econômicos do atleta. Assim, faturaria mais R$ 8,6 milhões com a transação entre os clubes franceses no ano passado.
O episódio vivido em 2006 pelo menos serviu para o camisa 6 ver como amadureceu. Com 21 anos na época, seu comportamento jamais indicaria a possibilidade de disputar a principal competição do planeta.
Depois de ter marcado um gol de falta na vitória sobre o Zimbábue (o primeiro dos 3 a 0) há onze dias, ele ganhou ainda mais moral para não fraquejar. "No final todos vão dizer que o Dunga estava certo em me convocar", avisa, mesmo reconhecendo ter muito a provar com a amarelinha. "Cheguei aqui agora. Sei que por parte de muita gente há um pouco de desconfiança, mas eu estou bastante confiante. Sei o que posso fazer, o que posso mostrar", assegura.
Eleições em 2025 serão decisivas na disputa entre esquerda e direita na América do Sul
Exército inaugura primeira unidade militar brasileira especializada em destruir tanques
Qual será a agenda econômica para 2025?
Desempenho fraco de alunos de escolas privadas em matemática expõe crise da educação no Brasil
Deixe sua opinião