Antes de ser convocado para o jogo do Brasil contra o Uruguai, pelas Eliminatórias, em novembro de 2007, o atacante Luís Fabiano não poderia imaginar que chegaria à Copa do Mundo como candidato a artilheiro. Na partida diante da Celeste, no Morumbi, o camisa 9 marcou duas vezes na vitória de virada por 2 a 1 e começou a cativar seu lugar com Dunga.
Naquele jogo, o atleta do Sevilla, da Espanha, só foi lembrado por uma contusão do contestado Afonso, até então sempre preferido. No entanto, depois não saiu mais das listas e do time titular do capitão do tetra.
No ano passado, o goleador selou qualquer dúvida sobre sua capacidade sendo o artilheiro da Copa das Confederações com cinco gols um por jogo. Agora, tem o desafio de também brilhar na Copa do Mundo.
"Um gol por jogo? Seria bom fazer isso na Copa, mas é difícil né. Ser campeão já está bom, vamos ver", afirmou o bem-humorado jogador, fazendo prognósticos pela briga de principal matador do torneio. "Tem o Rooney, da Inglaterra; o Villa, da Espanha; o Messi, que não vai tão bem pela Argentina como no Barcelona; e tem também o Luís Fabiano, do Brasil", aponta.
O otimismo ocorre apesar da temporada de incerteza com as contusões na Espanha. A última, uma contratura na coxa esquerda que o tirou da final da Copa do Rei, este mês, e o fez chegar mais cedo do que o previsto ao Brasil para fazer tratamento de recuperação.
Mesmo assim, ele se diz preparado para o Mundial. Por mais que ao lado de Kaká (também recém-recuperado de lesão) ainda tenha de conciliar os treinos com bola com sessões de fortalecimento na academia.
"Hoje (ontem) eu o Kaká trabalhamos o fortalecimento de manhã. Tem de ser assim. O Dunga pede para treinarmos muito forte. Estaremos prontos", assegura o jogador.
Estar inteiro é o mínimo que se espera da principal esperança de gols da equipe. Em 36 jogos pela seleção, o Fabuloso marcou 25 gols. Empata com Kaká na artilharia com a camisa brasileira entre os 23 que estão na África.
Números que aumentam a responsabilidade dele em honrar a chancela de centroavante da seleção brasileira. Ronaldo, Romário, Careca, Reinaldo e companhia estarão de olho.
"Me sinto pronto para essa responsabilidade", avisa o neto do Seu Benedito, torcedor fanático da Ponte Preta, falecido há dez anos e que criou o jogador em Campinas (SP). "Jogo essa Copa do Mundo por ele", revela, em um momento de emoção em Johannesburgo.
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