Jogador mais jovem do elenco brasileiro na África do Sul, o volante Ramires, 23 anos, já teve de enfrentar muitas dificuldades na carreira antes da ascensão que o permite estar na Copa. Da infância pobre no interior do Rio, passando pelo alojamento do Joinville, de onde viu o último Mundial, o jogador teve de suar muito para chegar aos holofotes e luzes do principal torneio do futebol.
Em quatro anos, o "Queniano" (apelido que ganhou pela pele negra e o físico parecido ao dos fundistas africanos) saiu dos porões do JEC, virou ídolo no Cruzeiro e agora é campeão português pelo Benfica.
"Para muitos as coisas aconteceram muito rápido, mas acho que foi no tempo certo. Tive a oportunidade e soube aproveitar", garante ele.
Se atualmente não está cotado para ser titular, na Copa das Confederações, há um ano, Ramires ganhou a posição durante a competição. O título e as boas atuações significaram a confiança definitiva do técnico Dunga. O ex-cruzeirense foi convocado 15 vezes e participou de 11 partidas com a camisa amarela.
"Na seleção brasileira são os melhores jogadores do país. Todos querem jogar e disputar a posição. O jeito é encarar com seriedade e impor o futebol para ser aproveitado", afirma, sonhando com a titularidade.
-
Herança maldita: Lula critica montanha de renúncias fiscais que ele e Dilma ajudaram a erguer
-
Vitória da extrema-esquerda inaugura fase de instabilidade política na França
-
Preso do 8/1 passa 15 meses sem ver a família por não se vacinar contra a Covid-19
-
Brasil ratifica acordo de livre comércio com a Palestina em meio a críticas a Israel