Os moradores da Rua Lupionópolis, no Sítio Cercado, sentiram nesta sexta-feira (21) o impacto da presença da seleção no vizinho CT do Atlético. A rua pacata, praticamente sem trânsito, que fica na lateral do centro de treinamentos, por onde o ônibus da seleção entrou, virou um vai-e-vem de jornalistas e curiosos.
O primeiro a sentir a diferença na rotina da região foi o gari Pedro Paulo Pontes. Do começo da manhã até por volta das 13h30, ele havia recolhido 50 sacos de lixo, 20 a mais do que em um dia normal. "Não reclamo de trabalhar, porque está sendo bom estar perto do time do Brasil", diz o gari, contrariando a maioria dos torcedores que estavam na rua.
A dona de casa Zeli do Espírito Santo Barbosa, 36 anos, foi com o marido e o filho tentar ver alguns dos convocados de Dunga. Mas acabou se frustrando com tantas restrições de acesso à seleção. "Eles podiam liberar pelo menos 30 minutinhos para a gente tirar uma foto. É muito triste saber que eles estão tão perto e a gente não pode nem se aproximar", resume Zeli a desilusão.
Já um grupo de aproximadamente 20 crianças e adolescentes chegou a se pendurar em um muro e em árvores vizinhos. "Fiquei meia hora pendurado aqui e não vi ninguém", lamentava o estudante Luís Fernando Pereira, de 14 anos.
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