Alex, Paulo Rink e Ricardinho ajudam hospital infantil
Três dos maiores ídolos de Atlético, Coritiba e Paraná; Paulo Rink, Alex e Ricardinho serão "padrinhos" de um campeonato de futebol entre empresas que vai arrecadar dinheiro para o tratamento de crianças com doenças graves.
É a nova etapa do projeto Gols pela Vida, lançada ontem à tarde, no Hospital Pequeno Príncipe. "Será um torneio nos moldes do gol de letra e começa no fim do ano. Queremos usar a imagem destes símbolos de seus clubes para trazer o público do futebol paranaense para a ação social", explicou o diretor administrativo do hospital, José Álvaro Carneiro.
O ex-atacante atleticano Paulo Rink destacou a importância do projeto. "Quem pode deve colaborar. Emociona ver estas crianças conseguindo se superar."
Muitos consideram o ex-meia coxa-branca Alex, hoje no Fenerbahçe, da Turquia, um dos grandes injustiçados por nunca ter ido a uma Copa do Mundo. De férias em Curitiba, o jogador, afastado da seleção desde que, como capitão, levantou a Copa América em 2004, diz não guardar mágoas. Ele acredita no favoritismo da equipe de Dunga, mas gostaria de ver Ronaldinho Gaúcho nela.
Hoje Alex fala sobre a seleção com o distanciamento de quem já não se preocupa com convocações. "Intimamente eu já não tenho expectativa faz algum tempo. Meu negócio agora é torcer para os que estão lá, para que eles entendam a filosofia de jogo do Dunga e, dentro de suas características, consigam trazer o hexa", diz.
Apesar de admitir a vontade de ver o craque do Milan na África do Sul, ele prefere não contestar as escolhas do técnico. "Lamentar por contusão, vale. Lamentar a convocação do Dunga, não. Trata-se da convicção dele. Pessoalmente, gostaria de ver Ronaldinho Gaúcho. Ele é o melhor com quem eu joguei. Incrível. A gente se entendia bem em campo e fora, mas fazer o quê? Faz parte...", resigna-se, vendo o ex-companheiro de amarelinha em situação parecida com a sua.
Questionado se a ausência de jogadores como ele e o Gaúcho deixariam a seleção sem talento, preferiu ser político. "Há várias maneiras de se ver o futebol. O Dunga tem a dele. Ele foi um ótimo jogador de contenção, ganhou muita coisa jogando assim. Durante quatro anos de trabalho conheceu seus jogadores e levou aqueles em que confia. Pode faltar um atacante para você ou um jogador diferente para mim. O Dunga escolhe em cima da convicção dele."
Com talento ou sem, Alex está alinhado com a análise europeia de que a seleção entra como favorita na Copa. "[Para eles] o favorito é o Brasil. Eu também acho. Se conseguirmos equilibrar a qualidade com seriedade em campo e atenção total. Inglaterra, Espanha e Argentina são os outros times mais fortes", opina.
Segundo ele, com a Turquia fora da Copa, muitos torcedores do Fenerbahçe vibrarão com o Brasil. "Eles adoram futebol. Mas ficar fora murcha o interesse da imprensa e da torcida", conta.
Por falar em torcida, não esquece do clube que o revelou. "O começo [da Série B] foi meio difícil. Mas acho que o Coxa sobe."
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Deixe sua opinião