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O técnico Dunga durante o desembarque do time em Dar Es Salaam | Antonio Scorza/AFP
O técnico Dunga durante o desembarque do time em Dar Es Salaam| Foto: Antonio Scorza/AFP

Dar Es Salaam, Tanzânia - Às vésperas da Copa do Mundo de 2010, a CBF levou a seleção brasileira para um dos países recordistas de casos de malária, doença transmitida por picada de mosquito e que exige o repouso absoluto de quem for infectado.

A Tanzânia registra uma média de 14 milhões a 18 milhões de casos por ano. Isso para menos de 50 milhões de habitantes, sendo que quase 94% deles estão em áreas de risco. Dar Es Salaam, a principal cidade do país e local da partida de hoje, não está livre da doença tropical.

Em média, 100 mil pessoas morrem de malária por ano no território tanzaniano. Para completar o cenário, a partida ainda será realizada em época e horário nada seguros.

A incidência de malária na Tanzânia é maior no período de mais chuva no ano, que acaba neste mês.

Os mosquitos são mais ativos à noite, principalmente após as 22 horas. O amistoso de amanhã vai acabar por volta das 20 horas locais, e, nas duas horas seguintes, a delegação brasileira vai tomar banho no estádio, antes de se deslocar até o aeroporto, que fica perto de uma imensa favela.

A delegação tem desembarque previsto em Johannesburgo no início da madrugada de amanhã.

Autoridades da Tanzânia e médicos recomendam o uso constante de repelente contra mosquitos. Também existem pílulas para evitar o contágio, porém, para terem maior eficácia, precisam ser ingeridas 15 dias antes da chegada ao local de risco.

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