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A Copa da África do Sul será a primeira dos últimos 16 anos sem a presença do atacante Ronaldo, o maior artilheiro da história da competição e que não foi convocado nesta terça-feira pelo técnico Dunga para o Mundial. Melhor para o alemão Klose.

Com dez gols, o jogador pode tirar o posto de maior artilheiro de Ronaldo, autor de 15 gols. O Fenômeno chegou a essa marca em 2006, na Alemanha, quando passou o até então recordista, o alemão Gerd Müller.

A história do atacante do Corinthians em Mundiais começou em 1994, nos Estados Unidos, quando, pelas mãos de Carlos Alberto Parreira, foi campeão com apenas 17 anos, apesar de não ter entrado em campo uma única vez.

Em sua segunda Copa, na França, em 1998, Ronaldo era considerado a grande estrela do futebol mundial, e não decepcionou, marcando cinco gols e se transformando em um dos principais responsáveis por levar o Brasil à final. No entanto, no dia da decisão contra a França, o atacante teve uma convulsão e seu rendimento não foi o esperado.

Após o vice-campeonato na Copa da França, Ronaldo passou a sofrer com uma série de lesões que acabou por afastá-lo da seleção. O retorno aconteceu pelas mãos de Luiz Felipe Scolari, que, pouco antes da Copa da Coréia do Sul e Japão, em 2002, apostou no Fenômeno, mesmo sabendo que ele estava fora de forma devido às contusões.

Ronaldo, então, balançou as redes oito vezes na Copa, incluindo os dois gols da vitória por 2 a 0 na decisão contra a Alemanha, que garantiu o pentacampeonato.

A última Copa do Fenômeno foi na Alemanha, em 2006, mais uma vez sob o comando de Parreira. Mas, ao contrário do que aconteceu em 2002, Ronaldo se apresentou fora do peso, e parecia pouco motivado durante o torneio. Mesmo assim, o atacante marcou três gols pelo Brasil, e ultrapassou o alemão Gerd Müller para se tornar o maior artilheiro das Copas do Mundo, com 15 gols no total.

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