Organizar um grande evento esportivo pode render muito lucro ao país-sede, principalmente se tratando de uma Copa do Mundo. No entanto, os benefícios econômicos esperados pelo setor turístico da África do Sul têm deixado a desejar. É o que disseram profissionais da área, durante um evento realizado em Durban. Uma das maiores decepções é a significativa redução do número de visitantes ao país durante a Copa:
"A princípio, pensávamos que 450 mil pessoas viriam, depois reduzimos as expectativas para 375 mil e até para 250 mil", declarou em uma coletiva de imprensa Thandiwe January-McLean, uma das responsáveis pelo Salão de Turismo.
Enquanto alguns atribuem a queda aos elevados preços do transporte aéreo, outros profissionais acreditam que uma soma de fatores tenha sido a causa do baixo faturamento:
"Teremos poucas atividades vinculadas ao mundial", afirmou Sue Berry, da Exclusive Gateways, uma operadora de turismo localizada em Johannesburgo, a capital econômica do país.
Para alguns dos profissionais a grande expectativa gerada nos anos anteriores à Copa trouxe um otimismo exagerado, o que pode ter influenciado negativamente para o balanço feito pelo setor turístico. No entanto todos concordam que embora tenha limitações, o país receberá benefícios nos anos seguintes ao evento: "Neste país, o impacto do Mundial será mínimo, mas com o tempo ganharemos", disse, Ian Anderson, diretor de marketing da Sun International, que tem 37 hotéis na África do Sul.
E se a expectativa era alta e o turismo local não tem "recolhido frutos" como esperava, resta a estratégia de minimizar as perdas através da redução de preços de hospedagem.
"Teremos menos reservas do que em anos anteriores, quando não havia a Copa", lamentou Gerald Debroglio que aluga casas isoladas nos parques naturais de Kruger e Santa Lucia.
Apesar do prejuízo, Gerald se diz entusiasmado por morar no país-sede da Copa do Mundo: "Do ponto de vista dos negócios, não estamos contentes, mas, ainda assim, será um grande evento", acrescentou.
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