Pelo futebol apresentado ontem, Suíça e Honduras fizeram por merecer o pequeno público presente (28.042 pessoas) e a eliminação da Copa. No 0 a 0 em Bloemfontein, ficou escancarada a limitação ofensiva de ambas. Uma vitória por dois gols de diferença era o que buscava a Suíça para se classificar às oitavas sem pensar no que faziam Espanha e Chile. Porém só vontade não adiantou para a seleção, que chegou à Copa com a fama de ser a mais retranqueira das equipes retranqueiras.
Inler chutou cruzado, Derdiyok cabeceou para fora, Barnetta bateu de fora da área, Gelson Fernandes tentou de peito. Tudo sem pontaria. O time que bateu a Espanha por 1 a 0 no contra-ataque partiu para cima, mas sem saber bem o que fazer. "Estamos desapontados", disse Ottmar Hitzfeld, vitorioso técnico com clubes alemães que não conseguiu igualar a campanha da Suíça na Copa de 2006, quando o time saiu nas oitavas de final invicto e sem tomar gols.
No segundo tempo, ele trocou dois meio-campistas por dois meio-campistas e um atacante por um atacante, e nada mudou. "Falhamos porque marcamos só um gol em três jogos. Só defender não é o suficiente", afirmou. A Suíça tentou ontem 17 chutes a gol, mas apenas 5 acertaram o alvo.
Já Honduras teve ótimos contra-ataques e desperdiçou quase todos de forma infantil, além de ter tido um gol mal anulado. "Faltou maturidade e precisão para resolver as finalizações", falou o técnico Reinaldo Rueda. Placar merecido.
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