A desconfiança existe dos dois lados do Oceano Atlântico. Assim como Dunga, Carlos Queiroz enfrenta em Portugal algumas críticas em relação ao grupo escolhido para a disputa da Copa do Mundo da África do Sul, na qual ambos estarão em lados opostos no dia 25 de junho, pela terceira rodada da fase de classificação. Mas assim como o treinador brasileiro, o comandante luso mostra-se convicto de suas opções e administra as dúvidas internas como motivação.

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Na lista de 24 jogadores pré-convocados não apareceram o lateral-direito Bosingwa, do Chelsea, e o meia João Moutinho, do Sporting, apontado como um dos mais talentosos do país. Queiroz, entretanto, deixa claro que seus escolhidos formam um grupo forte e que brigará por grandes objetivos, mesmo ainda que em Portugal há quem não acredite.

"Esta situação não é anormal nem para mim e nem para o Dunga. Mas parecer que há algo a provar só nos torna mais fortes. Tenho orgulho das decisões que tomei e estou muito confiante nos jogadores que escolhi", afirmou.

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Queiroz explicou que a opção pelos 23 que disputarão o Mundial teve como critério a disputa de um torneio que exige a maior gama possível de opções.

"Quando se convoca um time para disputar uma partida contra a Dinamarca é uma coisa. Mas quando é preciso escolher um grupo que vai participar de uma competição na qual enfrentará Costa do Marfim, Espanha, Brasil, Argentina, Dinamarca ou outros, é preciso ter um grupo que permita escolhas para irmos bem contra todas as seleções".

Além dos 24 jogadores convocados que participam da temporada de treinos na cidade de Covilhã, Carlos Queiroz deixou na lista de espera o goleiro Rui Patrício (Sporting), os volantes Rúben Amorim (Benfica) e Manuel Fernandes (Valência), o meia João Moutinho e os atacantes Eliseu (Zaragoza) e Makukula (Kayserispor, da Turquia).