A seleção uruguaia levou para a África do Sul uma espécie de arma-secreta para ajudá-los na Copa do Mundo: 150 quilos de erva-mate, usada para o preparo do chimarrão, bebida tradicional do país, e que também é muito consumida nos estados da Região Sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul. Segundo o jornal argentino Olé, a delegação uruguaia, que será composta por 50 pessoas, leva consigo quantidade suficiente de erva-mate para o período de duração da Copa do Mundo, que pode ir até o dia 11 de julho.
Os uruguaios são os maiores consumidores mundiais de mate, e é comum ver pessoas consumindo a bebida nas ruas, nos ônibus, nos escritórios ou virtualmente em qualquer outro lugar. As cuias em que o chimarrão é bebido pode ser vista com jogadores e membros da comissão técnica até mesmo durante os treinos, o que faz deduzir que mais de um mês sem a bebida seria algo impensável para qualquer um deles. As casas de apostas, no entanto, mostram que a possibilidade do Uruguai chegar vivo ao último dia da Copa do Mundo é remota. Apenas 6,6% dos apostadores acreditam que haverá uma final com os uruguaios na disputa, enquanto 60% dos apostadores acreditam que os sul-americanos superarão a fase de grupos e se classificarão para a fase eliminatória.
O Uruguai está no Grupo A da Copa do Mundo, ao lado de África do Sul, México e França.
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