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 | Kopczynski
| Foto: Kopczynski

A grande carga de emoção registrada nas oitavas de final da Copa do Mundo tem protagonistas em comum: os goleiros. Em cinco dos oito jogos, os arqueiros foram escolhidos como melhor jogador da partida. A votação do man of the match é feita com participação popular, pela internet, com os torcedores que acompanham as partidas pelos diversos meios de comunicação da entidade.

INFOGRÁFICO: Confira estatísticas dos goleiros na Copa do Mundo

Com intervenções difíceis, defesas em cobranças de pênalti, subidas desesperadas para o ataque e até atuações na sobra da zaga, como líberos improvisados, os goleiros acrescentaram uma dose extra de emoção a embates já cheios de adrenalina. Nenhum setor teve mais destaque – e reconhecimento, independentemente dos resultados em campo. O norte-americano Howard, o argelino Rais, o costarriquenho Keylor Navas, o mexicano Ochoa e o brasileiro Júlio César levaram os prêmios da Fifa mesmo tendo sidos vazados pelo menos uma vez. Além disso, três saíram derrotados de campo.

O último a receber o troféu foi Howard. O goleiro dos EUA fez o que pôde para segu­­rar os atacantes belgas. No total, evitou 16 gols. Não foi pouco, mas também não foi suficiente. Mesmo assim, só foi buscar a bola na rede – duas vezes – na prorrogação. "O que o Howard fez foi fenomenal, fora de série e fantástico. Ele nos manteve no jogo até o fim. Ele fez um jogo excelente e tem de ser aplaudido por isso", elogiou seu técnico, Jürgen Klinsmann. Contra Portugal, no empate por 2 a 2, Howard também havia recebido o troféu. A dobradinha, porém, não é exclusividade dele. Ochoa e Keylor Navas também repetiram o feito.

Juntando com as oitavas de final, os goleiros foram os melhores em 10 das 56 partidas do Mundial até agora – Domínguez, do Equador, e Buffon, da Itália, entram na lista. Se com os atacantes fica difícil rivalizar, afinal foram 33 escolhas para os goleadores, com os meias a disputa fica bem mais equilibrada. Perdem por 11 a 10. Os zagueiros foram eleitos apenas duas vezes.

Um protagonismo que já é o dobro do alcançado na Copa da África do Sul, em 2010. Naquele ano, o nigeriano Enyeama levou o prêmio duas vezes – o sérvio Stojkovic, o hondurenho Valladares e o norte-americano Howard completaram a relação.

Promessa de muito trabalho para os atacantes até a final no Maracanã, dia 13. Afinal de contas, mesmo ainda não eleitos pelo público, Ospina, Lloris, Neuer, Romero, Courtois e Cillessen já brilharam muito neste Mundial, assim como Júlio César e Keylor Navas, que certamente vão buscar uma nova taça.

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