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Passaram-se 517 dias do primeiro prazo, 31/12/2012, prometido à Fifa para a finalização efetiva da Arena da Baixada. Mas apenas hoje, na oitava data estipulada para que tudo estivesse pronto para a realização da Copa em Curitiba, o Atlético se diz "em dia" com a Fifa.

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O encerramento dos trabalhos de engenharia e acabamento ocorre exatamente na mesma semana que metade das seleções desembarca no Brasil. O serviço agora é somente de responsabilidade da entidade suíça.

Na sexta-feira, o clube havia cumprido o que estava pendente na visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, no dia 21 de maio: instalação de todas as cadeiras, sistemas de telefonia e tecnologia de informação, pintura e iluminação. Ontem foi concluída a limpeza.

A Fifa recebeu as chaves no dia 22 de maio e a partir disso encheu o estádio de novos materiais. São mobiliários para áreas de imprensa, equipamentos de tecnologia de informação e de iluminação artificial para o gramado, sem contar estrutura para o funcionamento das lanchonetes.

O objetivo é que tudo esteja em ritmo avançado de instalação até amanhã, quando chega o coordenador-geral da Fifa, o sul-coreano Man Gil Shin, que será uma espécie de prefeito da Arena durante o Mundial.

"Está tudo pronto", garantiu o engenheiro responsável pelas obras da Arena, Luiz Volpato. A saída completa do Atlético do novo Joaquim Américo, em tese, será sexta-feira. Nesta semana dará apenas um suporte aos organizadores da Copa.

Um corre-corre no estádio que era o mais pronto na comparação com as outras 11 sub-sedes, mas que foi ficando para trás com o aparecimento de entraves burocráticos e desacertos no convênio tripartite entre Furacão, governo estadual e prefeitura.

"O principal motivo da demora foi [a liberação do empréstimo] do BNDES. Deveria ter saído em 2010 e só liberaram em 2013", justificou o coordenador estadual da Copa, Mario Celso Cunha.

De candidato a sediar a Copa das Confederações no ano passado – desde que fosse concluído em dezembro de 2012 –, o palco curitibano só ficou pronto a 16 dias de a bola rolar, exatamente uma semana antes de a Espanha, principal seleção a jogar na casa rubro-negra, desembarcar em Curitiba. Só não ficou atrás de São Paulo e Cuiabá, ambos ainda não finalizados.

"Dá um grande alívio [entregar o estádio]", disse Mario Celso Cunha, que apontou a criação de um comitê gestor no dia 23 de janeiro como fundamental. Sob a supervisão do poder público, do Comitê Organizador Local (COL) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon), a Arena ganhou um voto de confiança da Fifa.

O estádio vai para o Mundial sem passar por um teste completo. Os dois eventos realizados – um para 10 mil e outro para 30 mil pessoas – não exigiram toda a estrutura de um jogo de Copa. Não teve capacidade total, área reservada para a imprensa ou bloqueio das ruas no entorno.

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