O Atlético foi autorizado nessa quarta-feira (26) a começar a negociar no mercado imobiliário R$ 30 milhões em cotas de potencial construtivo. A decisão foi publicada no Diário Oficial de Curitiba no decreto 985, que permite à CAP S/A empresa criada pelo clube para gerir as obras vender essa parte do valor total dos papéis concedidos, de R$ 123 milhões.
"Lançamos a regulamentação em dois decretos. Neste primeiro, o clube poderá oferecer aos empreendedores os R$ 30 milhões. No segundo, serão liberados os demais R$ 93 milhões, em cotas divididas nos próximos 12 anos", explicou o secretário municipal da Copa, Reginaldo Cordeiro.
Esses R$ 30 milhões são referentes ao empréstimo da CAP S/A com a Agência de Fomento em junho de 2012 (valor que não tem relação com os R$ 131 milhões emprestados do BNDES) e fazem parte do 1/3 a ser pago pelo Atlético no acordo em que o clube, prefeitura e governo estadual dividem os custos da reforma do estádio.
O que for vendido não vai para os cofres do clube, e sim para uma conta vinculada em nome da prefeitura, para abater os valores que o Rubro-Negro já recebeu da Agência de Fomento.
Na mesma edição do Diário Oficial, o Atlético também teve a confirmação de que poderá fazer uso de três terrenos que a prefeitura desapropriou. Pelo decreto 833, fica sob responsabilidade do Furacão uma das áreas da Rua Brasílio Itiberê, destinada às instalações para a imprensa no Mundial e dois trechos desapropriados do fundo de condomínios na Avenida Getúlio Vargas, que serão usados como vias de acesso de torcedores ao Joaquim Américo, em um total de 923 metros quadrados.
O decreto não menciona como o clube fará a contrapartida dos encargos em desapropriações pagos pela prefeitura. Ao todo, são 12 áreas que foram desocupadas com um custo aproximado de R$ 12,5 milhões.
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