O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, qualificou de "desprezíveis" os atrasos em obras de estádios para a Copa do Mundo de 2014. Ele participa de audiência na comissão de Educação, Cultura e Esporte no Senado. Na semana passada, o governo divulgou um balanço mostrando que em oito das 12 arenas do Mundial as obras não chegaram nem à metade.
"Os atrasos são, do ponto de vista cronológico, muito desprezíveis. Não há atraso significativo nem no Beira-Rio. É possível recuperar em todos os casos", disse o ministro. O Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), tem apenas 20% das obras realizadas. Para Aldo, todos os estádios estão com o cronograma "adequado" e não há nenhum risco de perder o evento devido a este tipo de problema.
O ministro comentou também sobre a polêmica sobre venda de bebidas alcoólicas em estádios durante os eventos da Fifa. Destacou que o País assinou um contrato com a entidade sobre o tema e ironizou os críticos. "A bebida está presente na publicidade toda hora. No jogo, na novela, é o dia inteiro propaganda de bebida e as pessoas acham que vão resolver essa questão durante um jogo da Copa do Mundo de 90 minutos", criticou Rebelo.
Sobre a decisão da Câmara de apenas retirar a proibição do Estatuto do Torcedor, o ministro diz que há diferentes interpretações sobre a necessidade dos Estados e municípios terem também de alterar suas leis para atender à exigência da Fifa.
Aldo falou ainda nesta terça sobre a polêmica com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, em conflito com o governo desde que sugeriu um "chute no traseiro" do Brasil para acelerar os preparativos para a Copa. O ministro destacou que a entidade já se desculpou e defendeu que a polêmica não seja alimentada. "Não vamos transformar aquele episódio numa indústria. Não devemos alimentar isso. Temos coisas mais importantes para fazer", enfatizou.
Na semana passada, o Senado se recusou a receber Valcke como representante da Fifa. E, nesta terça, o presidente da entidade que dirige o futebol mundial, Joseph Blatter, aceitou convite para vir à Casa.
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