A ideia de utilizar ursos panda de uma reserva chinesa para tentar adivinhar os resultados das partidas da Copa do Mundo, assim como o polvo Paul havia feito em 2010, foi negada pelas autoridades estatais de proteção ambiental, informou nesta sexta-feira (13) a imprensa do país asiático.
Após tomar conhecimento de que a reserva de Dujiangyan, no centro do país, estaria disposta a adotar esta iniciativa, as autoridades ordenaram seu cancelamento imediato, assinalaram os responsáveis do parque natural ao jornal "South China Morning Post".
Aparentemente, o gabinete Estatal de Florestas "está preocupado com o fato dos ursos pandas serem usados como gancho publicitário, ou seja, apenas para entreter as pessoas", destacou uma jornalista da província de Sichuan, onde a reserva se encontra.
No entanto, imagens de jovens pandas comendo em cestas com as bandeiras do Brasil e Croácia, as equipes que disputaram ontem a partida de abertura, foram publicadas na imprensa nesta semana, o que indica que a iniciativa já estava em andamento quando foi cancelada.
Os responsáveis da reserva também assinalaram que a ideia de usar os ursos como adivinhos tinha partido do portal de internet "Sohu" e da agência oficial "Xinhua", embora essas empresas não tivessem um acordo sobre como a brincadeira seria posta em prática, o que também influenciou no cancelamento da iniciativa.
Animais de todo o mundo foram utilizados como adivinhos de resultados esportivos desde a popularidade alcançada pelo Polvo Paul, que, a partir do aquário de Oberhausen, na Alemanha, "acertou" os vencedores das oito partidas que opinou na Copa da África do Sul.
Na ocasião, o polvo tinha que escolher qual das duas caixas com comida deveria comer, sendo que a opção escolhida simbolizava o palpite vencedor.
Paul, que morreu poucos meses depois da Copa de 2010, começou a ser utilizado como adivinho na Eurocopa de 2008, onde já começou a provar suas habilidades, embora tenha se enganado no palpite da final, quando escolheu a Alemanha e não a Espanha, que levou o título da competição. EFE
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Deixe sua opinião